Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Sargos em dia de folga

Enquanto uns têm de trabalhar durante a semana, 8 horas por dia, outros há que aproveitam um desses dias para uma pesca.
Foi o que aconteceu com o Sérgio, lá foi mais uma vez meter os anzóis na boca dos peixes.
Apanhou cerca de 9 kg e 400g de Sargos.

Parasitas parte 1

Depois de algumas capturas realizadas com um estranho ser alojado no corpo das mesmas, resolvi pesquisar um pouco pela net e encontrar o dito parasita.
Vulgarmente chamado de pulga por alguns pescadores, recentemente também um colega de pesca em um forum ( pescacomamostras.net ) comentou o aparecimento de parasitas na boca de um dos seus Robalos capturados.
Estes a que me refiro neste artigo como me foi também informado são de diferente espécie mas mais comuns entre as nossas capturas.
Pessoalmente já capturei Salmonetes, Safias, Sargos e por último, numa das investidas que realizei ao mar, um Robalo com 2 destes bizarros parasitas.

Chama-se Cymothoa e existem algumas variedas.
A explicação que se segue foi gentilmente cedida por investigadores do Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Olá Pedro,

Obrigada pelo seu e-mail e pelo interesse em "desparasitar" os peixes que devolve ao mar.
Para lhe dar mais detalhes acerca deste parasita que encontra com frequência em peixes marinhos, precisaria de o identificar e, portanto, precisaria de um exemplar.
Pela sua foto consigo perceber que é um Crustáceo, mais concretamente um Isópode que, se corresponder à espécie que julgo ser, se fixa no peixe perfurando a sua pele com as patas mais dianteiras.
Este tipo de parasitas alimenta-se do sangue dos hospedeiros fazendo com que estes fiquem debilitados e, em muitos casos, anémicos.
No entanto, só em casos muitos extremos poderá esta parasitose conduzir, directamente, à morte do hospedei; esta é, geralmente, causada indirectamente por bactérias ou fungos que infectam a ferida causada pelo parasita quando este se destaca do hospedeiro, quer no decurso natural do seu ciclo de vida, quer por acção mecânica, pelo que recomendo que não retire o parasita.

Cumprimentos,
Joana

Joana Ferreira Marques, Ph.D.
Instituto de Oceanografia
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa


"Caro Sr. Pedro Batalha,
Recebi a sua mensagem com a imagem do robalo parasitado.

Os parasitas que a imagem mostra são crustáceos, pertencentes ao grupo dos isópodes. Esses parasitas são exteriores e fixam-se aos hospedeiros através das suas patas, cujas extremidades são afiadas e formam umas pequenas garras.

Para uma identificação mais precisa das espécies parasita, seria necessário que dispusessemos dos exemplares.

Este tipo de parasitas é muito comum, podendo a sua incidência ser muito elevada em algumas populações de hospedeiros, como por exemplo os salmonetes, os esparídeos (sargos e similares, douradas, besugos, etc.), ou os xarrocos. Em alguns casos, estes parasitas instalam-se nas brânquias (guelras) dos peixes produzindo feridas mais ou menos sérias. Noutros casos, podem instalar-se dentro da boca, onde ocupam espaço, chegando mesmo a substituir a língua.

Para os retirar sem danificar o hospedeiro, podem ser simplesmente puxados ou podem ser soltos com a ajuda de um instrumento fino (uma agulha ou um arame) que, introduzido entre o parasita e o hospedeiro, possibilite a abertura das patas.

Espero que esta mensagem tenha contribuído para o esclarecimento das suas dúvidas. No entanto, mantenho-me à sua disposição para o esclarecimento de outras que possam surgir.

Com os melhores cumprimentos,

Carlos"

Desde já os meus agradecimentos pela disponibilidade prestada.

Já tentei iscar com este crustáce
o mas não obtive qualquer resultado.
Aqui ficam mais algumas fotos retiradas da net.

Num próximo artigo trarei um outro parasita muito comum em sargos e Douradas.
Abraço

Novos prémios para o passatempo

Mais 2 empresas que vão colaborar neste próximo pasatempo a iniciar em Outubro.

Os Laboratórios Sarbec, que em Portugal comercializam os produtos Corine de farme entre outros, disponibilizam o seu novo perfume de homem (EROS).
Estes laboratórios especializaram-se em produtos para o cuidado e manutenção da pele assim como em outros produtos de higiene pessoal.
Os seus produtos podem ser também indicados para depois de uma jornada de pesca à beira mar, revitalizar dar elasticidade e cuidar da pele.

Podem ver mais sobre esta empresa e os seus produtos aqui



Outra empresa que quis oferecer um prémio, foi a Plastiagro, uma empresa situada em Almeirim e que se dedica ao comercio de todo o tipo de plásticos para a agricultura, pesca, pecuária e outras actividades.
Oferecem um par de galochas para spinning.

Podem ver mais sobre esta empresa aqui

Recolha de lixo subaquática

Peniche é uma zona de pesca por excelência, mas infelizmente como acontece por muito lado, há sempre ainda quem ache o mar um bom caixote de lixo.
Ainda há gente que engoda com caixas de esferovite, garrafas de vidro, de plástico, sacos e outros detritos, não me parece que seja uma boa opcção.
A dentição e o estômago dos peixes não está adequada a esse tipo de "alimento" é preferível levar de volta e deitar num daqueles caixotes verdes, amarelos ou azuis, aí sim estes "iscos e engodos" têm um bom aproveitamento.

Lembrando-se disso, um grupo de 14 amigos que praticam caça submarina através do seu site :
atlantasub.bravehost.com , levaram a cabo uma iniciativa de louvar, deixando a caça para 2º plano e recolhendo pelo fundo do mar alguns dos detritos deitados por outros.
Aqui vos deixo a foto de família com o resultado da faina de domingo.
Photobucket
Obrigado pelo vosso empenho e iniciativa.
Abraço


Convite

Gostaria de fazer um convite a todos os "blogistas".
A função de um blog sobre pesca é mostrar e dar a conhecer as diferentes e mais variadas vertentes que se conjugam com a pesca.

Quer seja, o ambiente os pesqueiros as técnicas ou as capturas, há blogs que se debruçam em especial para uma ou outra destas vertentes.
O que faz desta nossa paixão um assunto sem fim e onde ninguém é dono ou senhor da razão absoluta.
A prova disso é quando há um campeonato do mundo, e aparecem cá os Ingleses, Italianos os Franceses e outros, com técnicas completamente diferentes das que os tugas utilizam e conseguem bons resultados.
Até há uns 30 anos atrás, não se utilizava o asticot (larva de Varejeira) foram os franceses que introduziram esse isco, que agora é indispensável numa pesca em águas interiores.
Assim como as sementes de cânhamo, trigo, ervilhaca e outras.
A pesca desportiva é uma "ciência" em constante evolução.
Este meu convite é direccionado a todos os que visitam este blog e também tenham o seu, independentemente de ser vocacionado quer seja para o rio ou mar, se quiserem partilhar o vosso link enviem-me um email para pmbatalha@gmail.com.
Existem muitos e bons pescadores com blogs que nos são desconhecidos.
A única "condição" que proponho é que tenham pelo menos 2 ctualizações mensais.
Irei também a partir da próxima semana fazer um artigo mais profundo sobre cada um dos blogs que tenho na minha lista de blogs.
Há blogs muito interessantes, feitos por autores com verdadeiros conhecimentos das matérias que retratam.

Fico a aguardar esses vossos links.
Abraço

Pescando com a Tica Slendor Spin


Este artigo é da inteira responsabilidade do amigo
Sérgio Tente, que se estreou ao spinning com a captura de um robalo, já digno desse nome.


"Depois de ter iniciado no ano de 2007 a prática ocasional da pesca ao Spinning onde realizei 9 grades em 9 jornadas sem um único toque para moralizar voltei este ano a tentar a minha sorte. Incentivado pelo Pedro Batalha que se rendeu este ano a esta prática logo com excelentes resultados na 1ª jornada decidi fazer mais umas tentativas assim como tentar perceber melhor quais os factores propícios que levam a que se obtenha sucesso com esta tão badalada técnica.

Iniciei o ano pescando com uma cana de muito pouca qualidade de 3.00 metros em graphite de 2 secções e uma acção de 30-60g e um carreto bastante pesado para esta técnica.

Foi com este material que logo na primeira jornada do ano acabei por realizar uma captura na casa das 600g.

Foram-se seguindo as jornadas e comecei a sentir peixe mas na grande maioria das vezes a meio da jornada já estava muito cansado pois o conjunto que utilizava totalizava um peso excessivo.

Quando tive a oportunidade de pescar com o conjunto do Pedro: Cana Sakura Shukan 2.90 e Carreto Sakura Bórax 4000 fiquei maravilhado com a leveza do conjunto assim como com o prazer que o mesmo proporcionava. Decidi desde logo que teria de mudar de material apesar de ainda ter realizado cerca de 10 capturas com o material que tinha adquirido durante o ano transacto.

Entretanto comecei a aperceber-me que perdia muito peixe e muitas ferragens devido à falta de sensibilidade da cana.

Acabei por me informar acerca da Tica Slendor Spin que o amigo Kiko tinha adquirido e que tinha uma excelente relação qualidade/preço.

Quando de facto achei que estava na hora de arranjar uma boa cana acabei por ter uma excelente prenda de anos: Uma Tica Slendor Spin oferecida pela minha esposa e indicada pelo Pedro. Apressei-me a fazer a sua estreia numa jornada com o amigo Kiko que se estreou nessa noite com algumas boas capturas.

Nessa noite realizei 3 capturas e desde logo me apercebi que tinha adquirido uma excelente cana O carr

O carreto que utilizo é um Barros Xenos 4000 que aproveitei e que acabou por fazer um conjunto muito interessante com a cana.

Os factores que saliento são o facto de actualmente conseguir estar mais de o dobro do tento a pescar porque a leveza do material assim o permite.

Em relação às capturas realizadas com esta considero importante frisar que comecei desde logo a perder menos peixe assim como a falhar muito menos ferragens.

O trabalhar com peixe ferrado é exemplar e proporciona momentos de grande prazer assim como ao mesmo tempo fiabilidade e confiança ao próprio pescador.

Em termos de lançamento e dando como exemplo uma River2sea sea minnow 120 ayu atinge-.se distâncias consideráveis conseguindo o pescador colocar a amostra para trás da rebentação com alguma facilidade conseguindo assim capturar o peixe que se encontra um pouco mais afastado da costa"


Cumprimentos,

Sérgio Tente

Cana Prosargos Magic power 7mts

Boa noite

Este é um post sobre um dos prémios deste passatempo;a cana de 7mts Prosargos Magic Power.
É um modelo já com 2 anos no mercado, mas continua a ser uma cana actual, é rija com acção de ponta, com poder de elevação até 3,5kg e progressiva em acção de pesca.
Para quem gosta de pescas mais pesadas com bóias de 20g a 40g e em mares mais fortes.
É um prémio que teve a colaboração da empresa Magospesca da qual pode ver mais informações aqui.

abraço

Parque de Campismo PenichePraia

Neste artigo dou início a uma apresentação dos patrocinadores do novo passatempo.
Começo pelo apoio dado pelo parque de Campismo Penichepraia, fica situado em Peniche na marginal norte, a caminho do cabo Carvoeiro e a 20mts do mar.
Tem uma vista lindíssima sobre a Berlenga e todo o lado norte desta península, para quem quer pescar tem uma serie de pesqueiros a poucos mts de entrada.
Aqui fica um pequeno clip desta apresentação.


O parque dispõe de restaurante, parque para automóveis vigiado durante a noite, piscina, wifi para comunicações de internet e outros.
Photobucket

Aqui fica uma apresentação do prémio que é válido para 2 noites (de 6ª a Domingo)
Photobucket

Para saber mais sobre este patrocinador ver aqui

Pode começar a sua 1ª participação comentando este artigo.
Abraço

O estado do País

É com muita pena, resignação, indignação e revolta que escrevo este artigo.
Portugal um país à beira mar plantado com potencial natural para ser um paraíso turístico para quem cá vive e para os de fora.
Tem como todos sentimos um excesso de leis ocas e vazias de conteúdo lógico e sem nexo, idealizadas por utópicos sonhadores sentados em poltronas como grandes senhores feudais.

Não quero estar para aqui só a dizer mal, mas por vezes temos de gritar para acalmar.


Qual de nós em tenra idade não brincou nas rochas a apanhar Caranguejos, Camarões e Cabozes?
Penso que quase todos o fizemos, faz parte da aprendizagem de um povo que vive junto ao mar.....
Mas até isso nos querem tirar, os nossos filhos, sobrinhos, netos estão proibidos de brincar e aprender a brincar.

Vou passar férias para Peniche desde miúdo e gosto desta terra como se fosse a minha 2ª casa.

Ainda este verão em Peniche e na companhia de alguns amigos presenciamos uma triste cena interpretada por um individuo "agente de autoridade".
Tenho pena de não lhe ter tirado o nome que os pais supostamente lhe deram, mas como lá vou frequentemente, ainda o vou conseguir....Não lhe reconheço autoridade nem moral nem de estatuto para o chamar de autoridade.

Sem sequer dar uma boa noite ou qualquer outro cumprimento, esse dito agente ameaçou 3 miúdos com idades entre os 9 e 12 anos, que brincavam com um fio com menos de 1mt. a apanhar caranguejos.
E que os iria multar se os volta-se a encontrar a pescar aos ROBALOS.
Gente desta não pode estar e exercer cargos na autoridade policial.

Acho que se fosse pai de algum deles, nesse momento iria responder a tribunal por actos
implícitos contra a autoridade.
Esta situação passou-se numa zona que até à 6 meses atrás famílias inteiras pescavam ou passavam o seu tempo entretidos aos carapaus.

Agora segundo estas novas leis está proibido, mas só em Peniche, noutras localidades e em locais idênticos, os comandos das capitanias deixam pescar, mostrando bom senso e compreensão.

Parece que algumas pessoas com algum poder neste país perderam a noção do real.
Eu pago uma licença e não sei onde é aplicado o dinheiro, tenho esse direito como cidadão.

Sou obrigado a pescar nas rochas, onde o estado por via do IPIMAR aplica placas de aviso de queda e derrocada de pedras.
Onde os acessos que há muito foram feitos estão degradados e esses sim em derrocada e um verdadeiro perigo.

Ora vejam este exemplo;

Um pequeno miradouro lindíssimo sobre o mar e com a vista a alcançar a Berlenga e os Farilhões.

Ou este onde agora falta o resto das escadas que devido à erosão provocada pelos mares fortes de inverno.
A chamada descida para o abismo....
O mais certo é que se alguém sofrer um acidente, as autoridades responsáveis vedarem estes acessos em vez de os arranjar para se usufruir da paisagem e da pesca.

Então e a agora tão falada preservação ambiental?
É só para alguns........
O senhor presidente da Câmara municipal de Peniche anda um pouco distraído......

Já para não me alargar muito com este rio/esgoto de suiniculturas a descarregar directamente sobre a praia do molhe leste.
Com um cheiro nauseabundo a fezes e urina de porco, sobre o areal, mas que devido a falta de vontade política continua à anos o seu percurso triunfal sem que ninguém o derrube.
O lema deve ser:
Já que não se pode pescar, pode-se poluir.!!!!

Sinto vergonha ao ver a cara dos turistas quando se deparam com esta situação diária junto ao Molhe Leste.
99% deste lixo é deitado ao mar pelos profissionais, tudo o que não querem deitam borda fora.
Para eles não há limites de capturas, como também não há limites para o bom senso e preservação ambiental.
Compreendo que estas atitudes lhes tenham sido passadas de geração para geração, mas é tempo de se fazer alguma coisa....

Penso que um blog sobre pesca não se resume a fotos e filmes de capturas, de pesqueiros, de iscos e técnicas, mas sim ao um todo que nos envolve.
Sendo nós intervenientes activos, devemos expor, criticar e dar o apoio se for caso, não devemos ficar parados, mudos nem surdos.

Este artigo vou enviar por mail para as autoridades aqui comentadas, espero um dia me poder sentar e desenvolver uma conversa construtiva com quem de direito.
A ver vamos....

Até lá um abraço.

Aos Robalos com engodo

Boas
Esta é uma das formas com que faço a pesca nocturna aos Robalos com bóia,
com a técnica de engodagem que é utilizada para a pesca na praia ao fundo.
Geralmente procuro locais com fundos de areia e alguma (pouca) pedra, com o mar a bater indirectamente no pesqueiro como;
Cantos, enseadas e outros locais mais abrigados da rebentação.

Este ano o mar ainda não se proporcionou para os pesqueiros onde habitualmente faço este tipo de pesca, de qualquer forma aqui fica a explicação da técnica que eu utilizo.

Sardinhas frescas para engodo e isca, procuro sempre Sardinhas frescas para iscar, são mais consistentes e evita-se o uso do elástico de silicone para atar.
A areia deve ser a mais fina possível, tipo a areia fina de obra com alguma goma.
Com uma pedra batem-se e misturam-se as Sardinhas juntamente com a areia até formar uma massa consistente.
Com as mãos fazem-se bolas do tamanho de laranjas, e engoda-se para o pesqueiro.
Pessoalmente nunca engodo antes de fazer o 1º lançamento, depois vou engodando ritmadamente a cada lançamento.
Nos anzóis gosto de utilizar os tamanhos 2 e 3/0, iscando com lombinhos ou filetes de Sardinha sem pele.
As bóias vão das 10g até ás 35g, podendo ser de correr ou fixas mas com starlight.
As montagens podem e devem variar consoante o fundo as condições do mar e do pesqueiro.
Aqui deixo 2 montagens possíveis das muitas que se podem utilizar:

Esta é uma das que pode ser utilizada com rebentação fraca e mares mais calmos.


Esta utilizo-a com mares mais mexidos, o chumbo assente no fundo tranca mais a bóia na corrente e ondulação.
Deve ser utilizada em pesqueiros com fundos de areia.
Este foi o resultado duma pesca efectuada com neste tipo de pesca.

Agora é esperar que as condições se proporcionem para mais uma investida, espero ter ajudado e tirado algumas dúvidas.
Abraço

Man of War - Caravela Portuguesa

Depois de ouvir as notícias dos últimos dias, em que se falou da ocorrência de queimaduras em crianças provocadas por Caravelas Portuguesas na zona de Peniche.
E tendo uns dias de Férias ainda por gozar, pensei em ir ter com os responsáveis da capitania para fotografar ver e filmar esses seres.
Não foi necessário, num dos dias em que andei a recolher material para elaborar um artigo, encontrei mais uma.
De imediato fiz o registo em foto e filme, e comuniquei à guarda para fazerem a sua remoção.
Deixo aqui esse registo, para quem nunca as viu ao vivo ter uma ideia da sua aparência.

"Portuguese man o'war"

O clip



As informações que se seguem foram retiradas na sua totalidade do site Wikipédia.

A
caravela-portuguesa (Physalia physalis), também conhecida como garrafa-azul, é um animal do grupo dos cnidários. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes, e aparece nas águas de todas as regiões tropicais dos oceanos.

Características gerais:

A caravela-portuguesa não tem movimento próprio - flutua à superfície das águas, empurrada pelo vento, com os seus tentáculos por baixo, sempre prontos a envolver um peixe para a sua alimentação. Os seus tentáculos podem chegar aos 30 metros.

A caravela portuguesa é comummente identificada como uma água-viva, mas na verdade, é uma colónia de quatro tipos de pólipos. A caravela-portuguesa tem quatro tipos de pólipos:

  • Um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar;
  • Os dactilozoóides que formam os tentáculos;
  • Os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e
  • Os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.

Os cnidócitos, que são as células urticantes, portadoras dos nematocistos, encontram-se nos tentáculos e são accionados pela "rede nervosa". A caravela-portuguesa tem dois tipos de nematocistos: pequenos e grandes; estes "órgãos" conservam as suas propriedades por muito tempo, mesmo que o indivíduo tenha ficado várias horas a seco na praia. A sua acção é baseada nas suas pressões osmótica e hidrostática individuais. Existem numerosas células sensoriais localizadas na epiderme dos tentáculos e na região próxima à boca.

A caravela-portuguesa é importante para a alimentação das tartarugas marinhas, que são imunes ao veneno.

Um animal semelhante é a velella. O flutuador da caravela é simétrico bilateralmente com os tentáculos no final, enquanto a velella é simétrica radialmente com a vela em um ângulo. Além disso, a caravela tem um sifão, contudo a velella não.

Uma curiosidade é o nome da caravela-portuguesa noutras línguas: em inglês, chama-se "Portuguese man o'war", literalmente "homem de guerra português", sendo que man-of-war é uma expressão para um navio armado.

Abraço

Alguns Spots

Depois uns dias de férias,( as piores em capturas destes últimos anos ), vou partilhar convosco alguns dos spots mais quentes de spinning na zona de Peniche.
São pesqueiros já antes referenciados, desta vez levei a máquina para umas fotos mais abrangentes do local.
É em Peniche junto à marginal norte, numa zona que vai desde o "Alto do trovão", "praia do Abalo", lajões e praia do Carvoeiro.
É uma zona que em tempos era de eleição para a pesca ao Robalo, a corricar com buldo, e a pescar com sardinha.
Junto a estes pesqueiros há uma fabrica de conservas de Sardinha ( Sardinal ) que durante muitos anos tinha um "esgoto" que todos os dias deitava ao mar restos de sardinhas e óleos.
Foi a zona onde vi os maiores Robalos, e onde se chegaram a capturar com 11kg, hoje em dia o esgoto está desactivado, mas por vezes ainda se capturam bons exemplares.
Aqui fica um conjunto de fotos com esses spots.
Pesqueiros de spinning
Nestes dias fui até lá fazer um spinning, o mar até estava bonito mas não consegui capturar nenhum peixe de bom porte.
Fica um pequeno registo em clip da devolução de um pequeno Robalote, e da vista do pesqueiro.


Abraço