Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Sargos - Trovoada? mas qual trovoada??

No dia desta jornada eu e o Nuno combinámos ir dar uma saltada até ao mar e escolher um pesqueiro que ficasse perto do carro pois as previsões meteorológicas davam chuva forte e trovoadas ainda para mais o mau tempo estava previsto para a tarde altura essa em que se dava a praia mar e que seria aproveitada por nós para tentar uns sargos.
Pelo caminho via-se já a formação de grandes nuvens que iam lentamente fechando o céu e criando uma tonalidade negra e assustadora para quem vai estar com uma cana de carbono na mão "armado em pára-raios" e isso pouco ou nada me agrada.
Ao chegar ao pesqueiro encontrámos um céu azul, um sol fantástico e umas águas limpas e abertas.
Preparação da jornada, escolhido o pesqueiro e enquanto o temporal não chegava toca de iniciar a pesca. As condições eram pouco animadoras já que as águas abertas, mar pequeno e sol faziam com que se visse o fundo e portanto não seria fácil.
Nas nossas costas quando se olhava para o interior as nuvens davam já mostras de ter iniciado a sua actividade mas por lá sol e calor.
Começámos a nossa jornada e desde logo o peixe começou a dar sinal, os sargos estavam encostados e curiosamente eram de bom tamanho o que para o tipo de condições que estavam foi uma surpresa.
Junto a umas pedras num buraco que gosto muito de explorar dei com eles a alimentarem-se calmamente pois vi-os virar e desta forma com algum ritmo lá fui ferrando alguns bons exemplares que iam tornando a tarde bem agradável. O Nuno a pescar perto mas num pesqueiro diferente não sentia tanto peixe mas foi insistindo e também realizava algumas boas capturas.
Entretanto começam os telefones a tocar, tanto o meu como o do Nuno com pessoas que sabiam que tinhamos ido à pesca e nos perguntavam "Então já estão em casa? não estão à pesca com este tempo pois não?" Soubemos então que em Santarém estava um temporal brutal com chuvadas fortes e trovoada daquelas à antiga. Para nós continuava um dia mravilhoso de calor e por cima de nós nem uma nuvenzinha. De quialquer forma como estávamos muito pertinho do carro estávamos salvaguardados.
Realizámos mais algumas capturas e já ao final do dia viemos sem ter apanhado uma gota de chuva enquanto pescávamos. Pouco depois de sairmos do pesqueiro ferrou-se a chover e até casa igual.
Claro que poucos acrditavam que tinhamos tido um dia daqueles mas como até escaldão traziamos ficaram impressionadas...
A pescaria não foi má mas o dia foi extraórdinário e aparte dos peixes apanhados foi rir desde que chegámos até que abalámos....é o tónico da pesca!!
As nossas capturas

Abraço

"Aquele" Achigã

Depois de alguma ausência aqui no blog principalmente por falta de tempo queria desta vez aqui partilhar um momento que me encheu as medidas desta vez de uma jornada em água doce.
Sempre que o mar não permite a opção é a pesca ao achigã, aliás este ano já terei realizado mais duas ou três vezes mais jornadas aos verdinhos do que jornadas no mar.
Relativamente a capturas considero que tem sido um ano muito razoável com muitas capturas algumas deles de boa qualidade.
Infelizmente continuia a ver-se muito o "culto do saco" e o "culto do achigãnzinho com arroz de tomate" o que impossibilita que exista um numero maior de achigãs a atingir grandes proporções, já para não falar em muitos locais em que foram praticamente extintos.
Felizmente ainda vão existindo alguns locais onde se podem realizar "capturas troféu" e porque não dizê-lo um número crescente de praticantes (ainda bastante reduzido aqui na minha zona) que praticam Catch&release e assim vão salvaguardando o futuro da espécie.
Para quem pratica a pesca ao achigã escusado sera dizer que o prazer que se tira de um dia de pesca no campo (de preferência entre amigos) e da captura desta espécie são sem duvida inegáveis e de um prazer inigualável.
Foi neste clima que num final de tarde decidi com o amigo Bernardo fazer duas horitas de pesca até ao anoitecer e tentar pelo menos acabar o dia na paz do campo e revitalizar a mente depois de um dia de trabalho.
Tudo combinado "em cima do joelho", local escolhido e bora lá meter os vinis a nadar.
Dia encoberto, pouca claridade, vento e águas barrentas deixam a cabeça a funcionar quando se olha para dentro da mochila e entre dezenas e dezenas de opções se tem que escolher a mais adequada para as condições que o dia apresentava.
A minha escolha recaiu numa criatura de tom azulado que não sei bem se imita uma râ, um lagostim ou um extra-terrestre de outra galáxia mas o que é certo é que passados meia duzia de lançamentos consigo com este vinil a primeira captura de um achigã de kg. Exemplar lindo, bem alimentado, merecedor de fotografia mas nem máquina fotográfica nem telemóvel que tinha ficado sem bateria.
Como o Bernardo estava do lado oposto do açude não achei por bem reter o achigã fora de água, icei-o para ele o ver e devolvi depois de bem oxigenado agradecendo-lhe entretanto pelo momento extraordinário que me tinha proporcionado com alguns saltos magestosos fora de água que nos fazem desde logo ter o dia ganho.
Pouco depois acabei por me juntar ao Bernardo e "bater" a zona mais pescada do açude que por norma costuma ter peixe mais desconfiado e ausência de grandes exemplares.....e como me enganei.
Seguindo uma dica do Bernardo que dias antes tinha naaquela zona capturado um belo exemplar na casa de 1,5kg, estiquei bem o lançamento para que o vinil caisse na confusão dos paus e das ervas que como sabemos são vivendas para os verdinhos. A montagem era "à texas" e deixei afundar calmamente a criatura e por entre alguns toques de ponteira e animações lentas sinto umas bicadinhas suaves e paro o vinil e quando volto a animar sinto um ataque brutal que por não ter o drag muito aberto coloca sobre a cana um pressão impressionante. Entretanto consigo tirar o peixe da zona de paus e ervas e sou premiado por dois saltos fenomenais do peixe que não se rendia nem por nada. Quando o consegui encostar à mergem, o agarrei pela boca e o icei estou convencido que um dos melhores momentos de pesca que já vivi.
Fiz uma festa muito breve com o Bernardo que por acaso tinha o telemóvel e pode imortalizar a captura apesar da pouca qualidade que a camara fotográfica tinha o que se refletiu na pouca qualidade das fotos. Pena foi não ter uma balança para poder pesar este belo exemplar que foi concerteza o meu record pessoal.
Depois foi oxigenar bem o peixe e sentir o prazer inigualável de o ver magestoso regressar ao seu reino.
Ainda na adrenalina da captura fui já na fase final premiado com mais um exemplar na casa das 700/800g que fechou com chave de ouro este final de tarde que concerteza tão depressa não vou esquecer.
Aqui vos deixo as fotos



Abraço
Sérgio Tente