Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Pescatugateam - Digressão à Galiza - Janeiro 2012

Para começar bem o ano de 2012 com ares novos a rapaziada do Pescatugateam combinou mais uma digressão até à Galiza.
Desta vez os sortudos foram o Pedro Batalha, o Nuno Costa, o Bernardo Cardoso e Sérgio Tente.
Devido ao facto de a ultima digressão ter sido excepcional em termos de convívio e tudo o resto que englobou a digressão era muita a expectativa de voltar e passar uns momentos inesquecíveis com a rapaziada junta.
Desta vez o destino foi mais a norte e o rumo foi até à zona da Corunha onde nunca tinhamos estado portanto foi num espírito de descoberta que arrancámos.
Partimos na 6ª feira por volta da meia noite e como a viagem foi de 600km e paragens pelo meio a chegada aconteceu passadas mais de 6 horas e já com o dia a nascer.
Observámos e analisámos algumas zonas antes de iniciar a jornada e então começou a grande questão "onde pescar se isto tem tudo bom aspeto?". Como entre nós existem algumas ideias diferentes sobre abordagens de pesca optámos por nos dividir por zonas diferentes. O Pedro e o Bernardo começaram por um local mais fundo, numa furna de mar bem batido enquanto eu e o Nuno optámos por um local de águas mais baixas.
Começou bem o Pedro com 6 sargos ferrados em 7 lançamentos mas assim como começou bem depressa acabou com os peixes a sairem do pesqueiro e a não darem mais sinais de vida.
No meu caso optei por um local em que existia pouca água mas que achei que com a subida da maré ia proporcionar umas condições excelentes de pesca e assim foi. Eu e o Nuno começámos a bater a mesma zona e logo de início quase todos os lançamentos davam picadas com peixe a sair, a desferrar e alguns sargos grandes a partir. Nesta fase da subida o mar acabou por crescer consideravelmente tornando a zona em que estávamos algo perigosa com as vagas grandes a "comer" o pesqueiro e com as pedras molhadas a serem autênticas armadilhas.
Os sargos iam dando sinal e lá fui compondo uma poça de água com as capturas. Nesta fase o Nuno consegue as duas melhores capturas da digressão com 2 sargos na casa do 1.4kg e na mesma fase eu consigo ferrar 3 sargos dos quais não consegui fazer nada. Num canal bem fundo entre pedras consegui ferrar autênticos comboios que tinham uma crença muito vincada em afundar e fugir para trás de umas pedras das quais era quase impossível tirá-los, foi uma pena pois eram concerteza excelentes exemplares.
Na vazante e já com o Pedro e o Bernardo a pescar em águas baixas o peixe fraquejou um pouco e até final do dia ia saindo um outro sargo mas com pouco ritmo. O cançasso, a chuva e o frio nesta altura também já só pediam Hotel, um banho quente, comer qualquer e descançar.
Neste primeiro dia de pesca saliento para além das capturas uma quantidade enorme de sargos a desferrar e a partir principalmente pelas dificuldades dos pesqueiros com alguns obstáculos e quase todos os sargos virem ferrados pelo beiço. Uma curiosidade importante é que o facto de termos levado engodo não fez qualquer diferença não tendo em nenhum dos dias sentido peixe a entrar ao engodo.
Já no Hotel tivemos a amabilidade do seu dono que nos guardou as capturas numa câmara frigorifica proporcionando assim que o pescado tivesse vindo em excelentes condições.
Depois de uma banho, juntámos os petiscos num quarto, compraram-se umas cervejolas, convívio e depois ainda se seguiu uma ida ao café do Hotel onde se conversou um bom bocado pretexto também para beber mais umas cervejolas e tirar elações daquilo que tinha sido este primeiro dia de pesca. Depois foi cair na cama dormir meia duzia de horas (que pareceram minutos) e acordar ainda de noite para um segundo dia de pesca.
No segundo dia uma das opções seriam uns pesqueiros daqueles de encher o olho mas acabámos por desitir tal não era a dificuldade do caminho (pensando claro que ainda tinhamos um dia inteiro de pesca pela frente e mais 600km de viagem até casa).
Optámos por ficar na mesma zona e acabámos ao longo do dia por andar a saltar de pesqueiro em pesqueiro com o objectivo também de percebermos quais os hábitos dos cardumes de sargos na zona.
A chegada aos pesqueiros mostrou-nos logo que provavelmente seria um dia difícil já que o mar tinha caído muito, as águas estavam lusas e o dia apresentava-se com céu pouco nublado.
O Pedro foi o primeiro a iniciar a pesca tendo corrido uma série de pesqueiros sem sucesso. No meu caso e dos restantes aproveitou-se para espreitar na maré vazia os buracos onde pescariamos e as zonas com mais comida. Curiosamente as pedras na zona não tinham muito alimento com apenas alguns mexilões míudos e com algumas pedras com percebe que quando tinha era enorme. As pedras tinham sim muito limo vermelho e será importante mais à frente falar sobre isso.
Iniciámos todos a pesca "a sério" perto da hora de almoço e apesar de o céu ter tapado e o mar ter crescido qualquer coisa a presença dos sargos foi muito à quem das expetativas. Apesar de termos corrido uma série de pesqueiros diferentes sentia-se muito pouco peixe e os que iam aparecendo não eram grandes ou pelo menos aqueles que estávamos à espera.
Nesta fase o Pedro escolheu um "acantilado" onde ninguêm tinha experimentado e teve um "dejá-vu" do dia anterior com 6 peixes em 7 lançamentos e assim como no dia anterior tal como apareceram desapareceram não dando qualquer sinal daí para a frente. Eu e Nuno optámos de novo pelas águas baixas e também sem grande sucesso. Neste dia o peixe para além de ser em pouca quantidade também vinha todo pelo beiço (nas águas baixas) o que fez com que tivèssemos perdido alguns sargos na luta e a içar.
Depois foi arrumar as coisas passar pelo Hotel, agradecer a amabibildade pela forma como fomos recebidos (como tem sido sempre timbre na Galiza) e toca a arrancar para casa.
Voltando um pouco atrás e falando do sargo em si apercebi-me que os peixes tem na sua dieta as tais algas veremelhas muito abundantes nas pedras locais que depois de os amanhar se percebe bem que sim. Na minha opinião e de todos os que tem comido os sargos que tem vindo da Galiza o sabor do peixe não sendo mau claro fica uns furos abaixo dos nossos. Provavelmente poderá ser da altura do ano mas já aconteceu o mesmo no ano passado e em altura diferente. Depois de provar e comprovar tenho que dizer a titulo de curiosidade que os nossos sargos em termos de sabor tem mais qualidade.
Relativamente à digressão em si podemos dizer que mais uma vez foi excepcional com grandes momentos de pesca e convívio. Deu para estudar mais um pouco os hábitos e caracteristicas de peixe e pesqueiros na costa galega assim como conhecer pesqueiros e paisagens de beleza extraordinária. Não tendo sido forte em peixe mesmo assim deu para todos fazerem o gosto ao dedo e trazer uns sargos de bom tamanho para casa.
Esperamos que se repita muito em breve pois para nós Pescatugateam as digressões à Galiza já fazem parte do calendário anual.
À chagada fomos recebidos com um dia cinzento, frio e chuvoso

Tirando as primeiras impressões ainda cheios de sono

A zona de pesca à maré vazia
Observando os pesqueiros fundos

A minha "arrecadação"

Em pose de final de jornada


Resultado da minha pesca do 1º dia



As capturas do Nuno no 1º dia


Os 2 melhores exemplares da digressão


Bom lote do Pedro nos peixes do 1º dia

Dos bonitos exemplares do Pedro



Estávamos na Galiza portanto bebeu-se "Estrela Galicia"


Um dos pesqueiros do 2º dia...magnífico mas só de maré vazia


Içando um sargo


Dois bonitos exemplares


Nuno e Bernardo em ação de pesca

Pedro em ação de pesca

Capturas do Nuno no 2º dia

4 bonitos exemplares



Bonitos exemplares do Bernardo


Capturas do Pedro no 2º dia


Até breve Galiza
Cumprimentos Pescatugateam

Sargos - Prendas de Natal

Como costuma ser um hábito no dia seguinte ao Natal o Pescatugateam realiza um pescaria/convívio e este ano não foi excepção.

Na companhia do Nuno, do Kiko e do António Júlio passámos um dia bem agradável apesar do frio que se fez sentir.

Quanto a peixe não foi grande coisa, o mar estava com umas condições perfeitas mas o peixe não abeirou em grande quantidade. Com os pesqueiros a meter muita areia foi necessário mudar de pesqueiro para fazer alguma coisa que se visse.

Com a maré cheia lá encostaram uns sargos que deram para estar entretidos mas com um ritmo fraco e com muito peixe pequeno.

Por todos devemos ter realizado cerca de 40 capturas incluindo os peixes pequenos que devolvemos. Os sargos que se aproveitaram eram na casa das 400/500g tendo apenas aparecido 4 exemplares de realce.

De qualquer forma foi um belo dia de convívio como é timbre do Team Pescatuga.


Deixo-vos a foto dos meus dois exemplares maiores que considerei "prendinhas de natal". Das 18 capturas que realizei só guardei 9 e partilho convosco a foto de 2 bonitos sargos que pela beleza e porte mereciam uma foto para mais tarde recordar.




Cumprimentos e um grande 2012 a todos

Sérgio Tente