Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Inclusão de filmes

Quando me iniciei na blogosfera, criei uma serie de blogs relacionados entre si e um deles foi o pescatugafilmes.
Agora penso que não faz sentido manter esse blog só de clips caseiros e outros, por isso irei elimina-lo e passar todos os clips para este espaço.
Alguns dos clips agora aqui apresentados são "caseiros" feitos ou por mim ou por outros amigos.
Os restantes foram cedidos pela empresa Amorim dias & Quelhas lda, importadora da marca Tica para Portugal e que me autorizou também para os publicar.
Espero que gostem.....

Filme de amostras Ima/Sakura comercializadas em Portugal pela Magospesca/Prosargosteam.

Filme de clip subaquático várias de amostras

Pequenos clips de achigãs, peço desculpa por alguns destes peixes andarem a rebolar no chão...mas sozinho por vezes é dificil fazer melhor.


Clip de pesqueiros para Sargos

Para quem não conhece aqui fica o Cabo de São Vicente em Sagres

Filme de pesca aos Sargos 1

Filme de pesca aos Sargos 2

Filme de pesca aos Sargos 3

Filme de Capturas com Sakura Shukan


Estes são vídeos oficiais de várias modalidades de pesca, com materiais da marca Tica.
Foram realizados em grande parte na Nova Zelândia e Austrália.

Filme 1 parte 1


Filme 1 parte 2


Filme 1 parte 3


Filme 1 parte 4



Espero dentro muito em breve ter novos clips para apresentar.
Abraço
Pedro Batalha

Sitio do Pescador com revista online

Está lançada a revista e-zine gratuita e online do site o sítio do pescador em http://www.pescador.com.pt/
É uma revista feita com diversos artigos publicados neste espaço, que conta já com 11 anos de existência.
Aqui vos deixo os links para uma leitura desta nova revista:

Para ver clicar em cada uma das fotos.
Nº 0

Nº1
Para visualizar este conteúdo tem de ter instalado o adobe flash player, para fazer o download clicar nesta foto.

Estão de parabéns o Paulo e todo o staff deste site por esta iniciativa.

Abraço
Pedro Batalha

Uma boa maré - sérgio Tente

Desta vez uma daqueles pescas combinadas no próprio dia acabou por ser uma boa surpresa.
Final da semana e as baterias já começavam a estar descarregadas combinei com uma rapaziada ir fazer a maré ao final da tarde e ver se conseguiamos dar com uns sargos.
Chegados ao pesqueiro o "susto" foi imediato pois a força do vento era tanta que ponderamos nem pescar ali.

Para ajudar a chuva também chegou connosco e com bastante força.
A maré estava já a ficar "no ponto" e feita a montagem, uma boa iscada de gamba, lançamento e nem tive tempo de esticar o fio pois ferrou-se logo um bom sargo de kg que não consegui içar partindo o estralho.
Mudança de estralho e fio mais grosso (mas de menos qualidade), acabou por resultar no mesmo pois ferrei um exemplar de mais de 1.5kg que ficamos todos a apreciar dentro de água e mais uma vez na altura de içar partiu.
O tempo cada vez piorava mais e as condições tornavam-se impraticáveis mas curiosamente o peixe encostou mesmo com um mar bastante encrespado e violento.

Entre as vagas de mais de 2 metros fomos aproveitando os rasos que produziam quase sempre picadas e ferragens e assim lá fui realizando boas capturas mas também continuei a perder bons exemplares. Já com pouca água, com vento, chuva e ondas insuportáveis decidimos dar por terminada a jornada.
Mesmo assim e durante 3 horas de pesca consegui realizar 18 capturas de sargo das quais aproveitei 15 que totalizaram 7.600g.
Perdi 8 exemplares dos quais 4 eram Sargos a rondar o kg e um com cerca de 1.5kg. Os companheiros desta jornada não tiveram tanta sorte tendo o Bernardo capturada 2 exemplares sendo um um belíssimo exemplar e o Gustavo que capturou 3 sendo um dos seus exemplares também muito bom.

Material utilizado:
Cana Tica Taurus 6 metros
Carreto Shimano Twinpower 6000fb
Bóia Pião Tugaexpert 30g e pião calibrado 50g
Fio Maxima e Titanium Anzol nº3

Condições:
Ondulação 2.2 metros
Vento forte a muito forte
Ceu nublado e chuva forte
Maré cheia

Abraço
Sérgio Tente

Pesca de Sargos com Robalo e Dourada

Hoje foi um daqueles dias...Com as previsões de mar com ondulação entre 1,4mts e 1,6mts, pensei estarem criadas as condições ideais para a 1ª investida ás Douradas.
Como esperava acabei por capturar 1 e perder outra que partiu o fio num arranque ao passar numa pedra.
De Pesca de sargos com Robalo e Dourada
As iscadas foram caranguejo moura partido e inteiro num anzol Hayabusa nº3
No que toca a fios, fui experimentar um fluocarbono da sert (Silanium line) diâmetros 0,26 e 0,30.
De Pesca de sargos com Robalo e Dourada
Para fluocarbono é talvez um dos fios mais "sedosos" e suaves com que pesquei, tem uma elevada resistência ao nó e não tem memória, apresentando o isco, em quase perfeitas condições.
Para esta pesca aqui fica uma ilustração da montagem utilizada para a Dourada neste pesqueiro com 4 a 6mts de profundidade.
De Pesca de sargos com Robalo e Dourada
Outra das novidades foi a mochila/colete/bolsa Koa bag da Sakura.
De Pesca de sargos com Robalo e Dourada

De Pesca de sargos com Robalo e Dourada
É um daqueles acessórios que dá para levar quase tudo e ter sempre à mão o essencial para uma jornada de pesca de várias modalidades.
As bolsas frontais podem ser independentes e aplicadas à cintura, tem 2 elásticos para segurar alicate, tesoura, desenbuchador ou outro pequeno acessório.
Os fechos de dentes grandes e de alta qualidade.

Foi uma jornada 3 em 1, com capturas de Sargos, 1 Robalote e 1 Dourada.
O material utilizado foi a cana Prosargos Exclusive pro de 6mts, que para estas pescas mais agressivas não dá qualquer sinal de fraqueza.
O carreto Sakura Borax 6000, é muito forte e seguro a trabalhar e içar peixes de porte considerável.
Aqui vos deixo uma foto do final da jornada.

Abraço
Pedro Batalha

Salvou-me o amanhecer - Sérgio Tente

Desta vez foi acordar bem cedo e como a maré era logo ao romper do dia combinei com o amigo Francisco uma jornada matinal.
Como tinha as minhas canas "no estaleiro" devido a ter partido as ponteiras fui ter com o Pedro Batalha e pedi-lhe uma cana emprestada.
Levei a sua Prosargus Exclusive Pro de 6 metros equipada com o carreto Sakura Borax 6000 material este com o qual eu ainda não tinha pescado.
Com o mar quase parado sabiamos que mal o sol batesse na água seria quase impossível realizar alguma boa captura visto que as águas estavam muito abertas.
Escolhi um pesqueiro e o Francisco outro para vermos onde potencialmente poderia estar o peixe.
Logo ao 1º lançamento ferro um bom exemplar ainda mal via a bóia. Com calma trabalhei o sargo pois estava a pescar fino e qualquer erro me faria perder o peixe.

Logo aqui gostei muito do trabalhar da cana e do carreto tendo depois ficado ainda mais surpreendido no momento de içar o exemplar que pesava 1.100g tendo o carreto demonstrado uma força impressionante assim com a vara uma resistência excelente.

Logo de seguida ferro outro com 1.050g e ao terceiro lançamento outro do mesmo lote que se desferrou facto este que me leva a pensar que estragou o pesqueiro tendo o cardume alvorado dali.
Já com o Francisco no pesqueiro o peixe parou quase por completo e ferrei apenas mais um sargo de 500g e já quando estávamos para arrumar veio a surpresa e ferro o exemplar do dia com 1.300g.
Abandonámos o pesqueiro e decidimos voltar para fazer a mare da tarde o que acabou por não ter os resultados desejados tendo na maré da tarde e pelos dois capturado cerca de 20 exemplares de sargo que tinham em média 300/400g......os grandes esses não lhes apeteceu.
De Salvou-me o amanhecer - Sérgio Tente


Material utilizado:
Canas Prosargus Exclusive Pro 6 metros e Vega Potenza 7 metros
Carretos Shimano Twinpower 6000 fa e fb
Bóias pião tugaexpert 30g
Fio Maxima e Mirage
Anzol 3

Condições:
Maré a vazar
Ondulação de 1.2 metros
Vento fraco
Céu limpo

Achigãs: Preparar a época

Como estamos em pleno defeso de pesca ao Achigã, é tempo de preparar o inicio da pesca a este magnifico predador.
A parceria que tenho com a empresa Magospesca (prosargos) permite-me pescar e opinar sobre alguns dos muitos materiais que comercializa.
Como é hábito comento apenas aqueles materiais que geralmente uso, pois só assim posso dar a opinião fundamentada com acção de pesca.
Começo por 2 novas canas de spinning para predadores, a Sakura Rookie 662 e 632.
De Achigãs: Preparar a época
Sakura Rookie 662 com 1.98 mt de acção média/pesada
É uma cana rija para pescas no fundo com jigs, montagens carolina e texas.
Tem 4 anilhas contra pesos desmontáveis, para equilibrar em acção de pesca.
De Achigãs: Preparar a época
Sakura Rookie 632 com 1.90mt de acção média.
Para montagens mais suaves em vinis, poppers, cranks de pequeno porte.

Prosargos Tsunami bass
É uma cana com 1.80 mt, rija e sensível aos pequenos toques.
Geralmente uso a com vinis com bala, aqui vos deixo um bom exemplar do qual não sei o peso, pois foi de imediato devolvido após ter tirado umas fotos.
De Achigãs: Preparar a época
Prosargos Specimen Bass II
Tem o mesmo comprimento que a anterior, mas com características mais viradas para as amostras leves e pescas a meia água.
Aqui fica uma foto de um exemplar capturado pelo Sérgio com uma cana Specimen Bass.
De Achigãs: Preparar a época
Fotos destas canas
De Achigãs: Preparar a época
Carretos; aqui prefiro os modelos "4000" que servem também para o spinning em mar. Sakura Borax 4008 fD com 8 Rolamentos e muitas horas de pesca, tanto em águas interiores como em mar, onde é o carreto de serviço no spinning dos robalos.
Sert C-max 4010 FD com 10 Rolamentos.
O topo de gama de 2008 da Sert para esta gama de carretos.
De Achigãs: Preparar a época
Sert A1 Express 4008 FD com 8 Rolamentos e uma recuperação de 6.2.
Para além da pesca ao Achigã, este ano vai ter de mostrar o seu comportamento no mar aos Robalos.
A sua rápida recuperação faz com que as amostras trabalhem mesmo na rebentação.
De Achigãs: Preparar a época
Sert Subtil FD 4003 5 Rolamentos.
Um carreto de muito boa qualidade/preço, com um trabalhar bastante suave.
De Achigãs: Preparar a época
Amostras
Este é sem duvida um tema que desperta muitas paixões, com uma muito e variada oferta de modelos, formas, cores, pesos, tamanhos, tipos etc etc
Aqui ficam algumas das minhas escolhas:
River2Sea Sea Beeti crank 35F
com 35mm (3.8g)
foto
Apesar do seu pequeno tamanho e peso, lança-se a 20mts com facilidade, devido ás esferas no seu interior.
Afunda até 50cm ao recolher e sobe à superficie quando parada,
tem um nadar extremamente irrequieto em pequenos zigzags.
Já tive a oportunidade de experimentar esta pequena amostra, que parada provoca espectaculares ataques à superficie.
River2Sea Beeeee crank 40f
40mm (5,5g)
Outra imitação desta feita de abelhas, está guardada para quando os Achigãs começarem a atacar insectos.
Jiggly Cicada 45 com 45mm (4,5g)
Apesar de ser uma imitação de um insecto aquático, assim que os Achigãs atacarem as libelula esta vai concerteza fazer algumas capturas.
De Achigãs: Preparar a época
River2sea Bubble pop 35F tem 35mm e 2g.
É um dos meus poppers preferidos, é muito utilizado pelos pescadores de Trutas, tem me dado boas capturas de Achigãs.
De Achigãs: Preparar a época
Muitos dos ataques não são violentos e espectaculares como em outros popppers de maiores dimensões, por vezes este popper é apenas sugado da superficie.
De Achigãs: Preparar a época
Damiki poppers
São poppers muito simples mas que trabalham muito bem e provocam belos ataques à superficie.
De Achigãs: Preparar a época
Estes são alguns dos vários modelos que utilizo e irei utilizar durante este ano, depois farei os relatos das pescas com eles efectuadas.

Não se esqueça: para que possamos continuar a pescar e a desfrutar da pesca a este espectacular predador é essencial o catch&release ( pescar e soltar )

Abraço
Pedro Batalha

A pesca está de luto


A vida traz nos momentos tristes como este, quem o conheceu sabe o empenho e dedicação que dedicou à divulgação da pesca com artificiais em Portugal.
Ao sonho e concretização de ter um espaço com garantias de sucesso e reconhecimento além fronteiras.
Obrigado por tudo Luís Vicêncio

Considerações sobre canas

Este é um artigo de inteira responsabilidade do Sérgio Tente.
Já foi antes publicado no fórum OceanoIbérico, irá ser aqui também publicado pelo seu excelente conteúdo informativo.

"Muito se poderia falar acerca do material disponível no mercado em relação a canas de bóia mas neste tópico esse não será o principal objectivo.
Seria interessante deixarmos aqui algumas das nossas "crenças" pessoais acerca das canas que utilizamos neste tipo de pesca e os "porquês" dessas escolhas.
Todos os amantes deste tipo de pesca já tiveram com certeza uma variedade de varas de diferentes marcas procurando a cada compra que faz a sua cana de sonho. Mas afinal o que é para nós uma cana de sonho ou a cana perfeita?

Algumas considerações (pessoalmente falando):

Em primeiro lugar temos que saber aceitar que nem todos os pescadores tem os mesmos gostos, ideias e necessidades e aquilo que para nós parece o perfeito pode ser para outra pessoa algo banal ou mesmo dispensável, portanto acho que é mais do que aceitável que no mínimo se respeitem os gostos e preferências dos outros.
Muitas vezes existe a tendência de que quem não tem bom material não é bom pescador o que na minha opinião é totalmente incorreto. Não são raras as vezes que encontro pescadores extremamente bem equipados que no final de uma jornada não conseguiram realizar capturas e ao invés pescadores que utilizam material teoricamente fraco fazerem grandes pescarias.
Considero que numa primeira abordagem devemos procurar aprender e a cada jornada que fazemos aprendemos algo de novo, depois à medida que vamos aperfeiçoando a nossa técnica irmos também "alimentando" as nossas necessidades.
Quando se começa a pescar à bóia não se sente a necessidade de ter 3 ou 4 canas para diferentes cenários mas passados alguns anos já temos a ideia de que para aquele pesqueiro, para aquele tipo de mar, para aquela falésia, etc., etc., seria mais indicado pescar com uma cana de acção X e não de acção Y e assim vão aparecendo os resultados.
Uma coisa que tenho aprendido ao longo destes ultimos anos é que quando pescamos de Norte a Sul vamos vendo que cada zona tem as suas tradições e os seus materiais preferidos. Por exemplo quando se vai até à Figueira da Foz é quase uma bandeira local ver os pescadores da zona utilizarem canas grauvell e noutras zonas do país acontece o mesmo com outras marcas e modelos.

Preferências pessoais:

Neste campo as hipoteses de escolha são muitas e cada um de nós vai construindo as suas tais "crenças" e acreditando naquilo que lhe proporciona resultados visíveis.
Na minha optica considero-me um pescador em fase de aprendizagem mas já consegui criar preferências claras acerca das características mais indicadas para as minhas necessidades.
O meu tipo de pesca preferido é a pesca à bóia de preferência com pião mas também gosto de fazer outros tipos de pesca à bóia com características e abordagens bem diferentes:

Algumas abordagens:

- Pesca com pião médio ou grande (+ de 30 gramas)
- Pesca com pião pequeno (- de 30 gramas)
- Pesca com bóias tipo caneta de média gramagem
- Pesca com bóias tipo caneta de gramagem leve

Para estas diferentes abordagens concerteza que uma unica cana serviria mas na minha opinião pessoal preferia utilizar (e utilizo) três canas diferentes todas de 6 metros. Deixei de pescar (com muita pena minha) com canas de 7 metros devido a um problema que tenho nas costas e não tenho nenhuma de 5 metros porque considero 6 metros uma cana mais completa e versátil.



No caso da primeira cana da imagem uma cana mais rija adequada a mares médios e fortes com uma acção até 100g. Utilização de piões pesados e ideal para pescas "brutas" e exigentes.
No caso da segunda cana é a cana que utilizei durante estes últimos 4 anos em muitas das jornadas e tive também uma de 7 metros. Esta cana que considero intermédia é aquilo que considero "pau para toda a obra" mas em mares muito fortes perde um pouco as suas qualidades. Tem uma acção até 80 gramas
No caso da ultima, uma cana muito macia utilizo para pescas muito suaves e com bóias leves. Gosto muito de pescar aos carapaus e às Safias com ela. Tem uma acção de 8-80g.
Pesquei também algum tempo com uma Hiro Power X de 7 metros (das antigas) e gostava bastante da cana. Acção de 20-80g era uma cana macia mas muito certinha nas ferragens.

P.S. - Não quero com isto fazer qualquer tipo de publicidade seja a marcas ou a modelos mas apenas mostrar as minhas preferências

No caso da pesca com pião gosto utilizar canas de acção semiparabólica ou progressiva com características mais "rijas" mas para mares mais calmos utilizando piões leves (15/20g) gosto de uma cana mais macia. No caso de pescas suaves com bóias leves e fios finos uma cana com uma acção tipo 8-80g.

Uma cana certinha, pouco "bambalhona" pode ajudar muito mantendo o fio esticado, o correcto trabalhar da montagem, ferragem e trabalhar do peixe.





Não quer obviamente dizer que estas sejam as opções mais adequadas ou muito menos as mais correctas mas de facto são aquelas que mais me agradam.
Quando pescamos em diferentes cenários e pesqueiros com características especificas também acabamos por nos tornar mais selectivos nas canas que escolhemos:

Exemplos de alguns cenários de pesca:

- Em molhes ou pontões
- Em pesqueiros ao nível da água.
- Em pesqueiros baixos (3 a 5 metros de altura)
- Em pesqueiros altos ou falésias.
- Em pesqueiros com muitos obstáculos à sua frente (rochas)

Para estes diferentes cenários pensamos de imediato no tamanho das canas que na minha opinião devem ter entre 5 e 7 metros. Por exemplo quando estamos a pescar num molhe onde temos uma grande quantidade de pés de galo à nossa frente ou num pesqueiro com muita rocha à nossa frente considero que uma cana de 7 metros pode fazer toda a diferença no momento de tirar o peixe da água mas se a estivermos a falar de uma cana parabólica vamos ter de novo um problema e os 7 metros já não vão ser tão vantajosos. Em pesqueiros baixos ou junto à água com poucos obstáculos uma cana de 5 ou 6 metros será mais indicada e também mais "amiga" das costas do pescador. Pescando alto ou em falésia será aconselhável utilizar 6 ou 7 metros de preferência semiparabóbila ou progressiva porque se torna uma segurança no momento de içar e recolher o peixe não deixando que o fio venha muito junto à parede da falésia correndo assim o risco de partir.
Neste caso mais uma vez vamos ao longo dos tempos criando uma base de dados mental que nos proporciona que possamos organizar a nossa jornada consoante as características do local ou pesqueiro que escolhemos prevenindo desta forma eventuais contratempos ou dificuldades inesperadas.
Terminando esta parte será também importante dizer que existem muitos pescadores a pescar nestes cenários que utilizam outros materias bem diferentes como canas de acção elevada, fundo, chumbadinha, etc., etc., e também conseguem grandes resultados o que mais uma vez prova que a adapatabilidade do pescador ao local de pesca pode fazer toda a diferença.

Ferrar e "matar" o peixe

A ferragem do peixe é como sabemos um factor que pode fazer toda a diferença no final da jornada . Muitas vezes acabamos a jornada a dizer "epá o peixe estava a comer mal" ou "desferrei muito peixe" ou ainda "não conseguia ferrar peixe nenhum". É bem verdade que a forma de o peixe comer varia bastante de um dia para o outro, seja consequênia da lua, cor da água, luminosidade, etc., etc., o que é um facto é que por vezes também se facilita e não se muda a montagem ou a cana com que se está a pescar.



Com mares calmos pessoalmente gosto de utilizar uma cana mais "macia" porque aliado ao material mais suave (bóias leves e fios finos) conseguimos muitas vezes realizar mais ferragens do que quando estamos com canas rijas.
Em mares grandes com ondulação forte e grandes escoas claramente que a cana rija vai trabalhar melhor a montagem e no momento da ferragem será muito mais eficaz.
No que toca a "matar" o peixe uma cana de 7 metros "acaba" muito mais depressa com as investidas de um peixe do que uma de 5 metros, isto claro, aliado ao correcto ajuste ou trabalhar do carreto e da sensibilidade do pescador.

Pescando com mar calmo e materiais suaves pode ter as suas recompensas



Exemplar de 1.600g capturado com mar quase parado, material suave e cana com uma acção de 10-80g.



Resistência das Varas

A resistêcia das nossas canas de bóia é um assunto que muito tem sido discutido. Muitos de nós quando pensa em adquirir uma cana para pescar à bóia um dos primeiros factores que nos preocupa é "quanto peso levanta". Se é certo que existem varas extremamente resistentes eu pessoalmente considero que ter um cesto/rabeca é quase mais importante do que ter uma cana que tem escrito no rótulo que está testada para 4,5 ou 9kg. Claro é que se foram testadas a içar estes pesos garante ao pescador uma certa confiança e credibilidade no momento dos grandes "testes".
Quando estamos a pescar de altura e ferramos um grande exemplar mesmo que tenhamos toda a confiança na nossa cana esta tem que estar em perfeita harmonia com o resto do material. Carreto, fio, destorcedores e anzol também fazem parque da "máquina" e sem um equilibrio entre todas as peças o seu funcionamento vai ser pouco satisfatório.
Em pesqueiros junto à água as coisas são diferentes e qualquer vara desde que bem manejada consegue "vencer" um grande exemplar cabendo aqui ao pescador trabalhar o peixe e saber interpretar o momento e local onde encalha-lo.
Pessoalmente e quando estudo as características da cana que pretendo comprar um dos pontos que preocupa é a resistência da ponteira e 2º elemento de ponteira (devido aos lançamentos com pião e momento de balanço para meter o peixe em terra) e resistência do 2º elemento da cana local onde grande parte da força é exercida. Uma boa cana tem que ser equilibrada sem pontos fracos para que não aconteçam "desastres" que não estavam previstos.

O Vento e o Mar:

Um dos factores que mais pode influenciar a nossa jornada é o vento. Quando não temos nenhum local abrigado e teimamos em pescar com vento neste caso a escolha de uma cana de 7 metros pode ser um desastre porque como dizia a canção "o corpo é que paga". Mas o vento nem sempre é inimigo porque pode fazer tapar as águas e no caso da pesca em si alguns pesqueiros com vento pelas costas faz com que consigamos fazer lançamentos bastante mais longos e "bater" locais que com outras condições seriam inacessíveis. Infelizmente a grande maioria das vezes o vento é um grande inimigo dos pescador.
Quando nos deparamos com mares grandes e estamos a pescar em zonas baixas uma cana de 7 metros pode ajudar bastante pois por vezes como o mar "agarra" no fio traz de imediato a bóia para a margem, nestes casos pescar com canas de 5 ou até mesmo 6 metros por vezes torna-se um autêntico inferno.
No que toca a pescar de altura com mares grandes sem duvida que uma cana mais rija e uma montagem forte vão com certeza facilitar mais a vida ao pescador.
No que toca ao trabalhar de peixe em mares grandes exige-se uma cana (e também carreto e material) que consiga "obedecer" ao pescador a trazer no momento certo o peixe para o local onde o tencionamos tirar. As chamadas "pescas brutas" à bóia em mares que pouco agradam à maioria dos pescadores de bóia podem também proporcionar grandes momentos mas para que tal aconteça exige-se material a condizer.
Pedro Batalha em acção num dia de mares de 3 metros
Limpeza e manutenção

Este é um dos pontos que contra mim falo. Não tendo eu muito a dizer acerca deste assunto deixo apenas algumas dicas que podem ser úteis e que actualmente comecei a fazer:
- No final da jornada e ainda no pesqueiro limpar a cana com um pano para evitar que areias, impurezas ou salpicos de engodo/isco risquem ou estalem a cana quando estamos a recolher os elementos.
- Dar uma passagem em água doce quando chegamos a cana limpa mais convenientemente a cana e tira o sal que vai oxidar e estragar rapidamente o porta-carretos e os passadores.
- Se possível com um pano embebido em vaselina passar com o mesmo em toda a cana e esta fica quase como nova.

Para terminar defendo mais uma vez que muitos de nós temos gostos diferentes e existe muito e bom material no mercado, cabendo ao pescador encontrar os materiais e neste caso a cana que melhor preencha os seus requisitos. Independentemente da marca ou modelo das canas que escolhemos saber ler e entender os locais onde pescamos é o primeiro grande passo.

Abraço
Sérgio Tente

Sargos e couratos

Por pena minha não pude acompanhar o Nuno Costa e o Francisco nesta jornada aos Sargos.
Foi uma jornada de emoção, capturas e alguma sorte na viagem.
Segundo eles as capturas foram efectuadas logo pela manhã, até o sol se reflectir na água.
Muitos Sargos de bom porte e mais alguns devolvidos para ganharem mais algum "músculo".
Aqui fica o registo dessas capturas de Sargos:
De Sargos e couratos
De Sargos e couratos

A pesca foi feita com canas de 6 e 7mts,e a iscar com Gamba congelada.
Ainda e a caminho do local de pesca, por pouco não esbateram num Javali que concerteza deixou o carro onde embateu com alguma moça.
De Sargos e couratos
De Sargos e couratos

Fotos de Nuno e Francisco
Abraço

Segurança e normas de transporte dos Kayaks

O Gosto Pela Aventura é sempre muito, mas existem algumas regras de segurança básicas que devemos seguir e respeitar quando pensamos em nos ir divertir com o nosso Kayak.

Deixo aqui ao pessoal, alguns conselhos

-Nunca Navegar sem ter instruções de como utilizar a pagaia ou remo.
- Nunca exceda a capacidade máxima de carga de seu Kayak e verifique sempre o estado do seu equipamento antes de começar a pagaiar.
- Leve sempre o colete Salva-Vidas, em caso de virar o Kayak, ajuda-nos a manter a cabeça fora da água e a flutuação do corpo.
- Sentar correctamente no Kayak para obter uma melhor navegação, e usar o remo em condições.
- Informe sempre alguém do seu plano de navegação, incluindo: itinerário, actividades programadas, quanto tempo espera que dure a nossa pequena AVENTURA e quantas pessoas integram o nosso grupo.
- Procure saber informações sobre as condições meteorológicas e a temperatura da água. Esteja atento e preparado para mudanças nas condições meteorológicas e para a possibilidade de o Kayak virar.
- Caso o Kayak vire, permaneça por perto para subir novamente e nunca largar a pagaia ou remo.
- Usar protector solar e vestir-se segundo as condições climatéricas.
- Em caso de navegar em águas frias, usar roupa de neoprene para manter o corpo mais quente e cómodo. Com sol, usar uma camisa de mangas compridas para melhor protecção, e nunca esquecer o chapéu.
- Tenha cuidado com os ventos costeiros que podem dificultar a nossa volta á costa.
- Quando navegar num local novo, informar-se sobre as correntes marítimas, condições do contorno da costa e o comportamento do tempo.
- Planeie sempre uma rota alternativa para sair da água, caso as condições do clima mudem de repente.
- Nunca use álcool ou drogas enquanto navegar, pelo contrario, leve bebidas energéticas e alguma água para não corrermos o risco de desidratação.

Transporte de Kayak´s...

Para os efeitos do Regulamento de Autorizações Especiais de Trânsito.
Gostaria de informar que a portaria nº387/99 de 26 de Maio foi revogada pela portaria 472/2007 publicada no DRnº 119, 2ª série de 22 de junho. A presente portaria alterou, por exemplo o sinal P1. Que deve ser colocado à frente e atrás, no transporte do kayak quando este ultrapassa os contornos envolventes do veiculo de caixa fechada.

Estão autorizados a circular veículos ligeiros de caixa fechada que transportem objectos indivisíveis (para este caso, kayak's) que, pelas suas dimensões, não se contenham na caixa do veículo, desde que não sejam excedidas as seguintes dimensões:
- Em comprimento, 550 mm para a frente e 450 mm para a retaguarda, além do contorno envolvente do veículo;
- Em largura, a do veículo;
- Em altura, 4 m a contar do solo;

De acordo com o do n.º 2 do art.º 25º, da referida Portaria, os veículos a que se refere a alínea b) do número anterior estão dispensados do uso do painel P2, devendo os limites da carga ser sinalizados com o painel P1 ou com luzes delimitadoras.


"Para continuar-mos a ter AVENTURAS seguras e inesquecíveis é fundamental seguirmos a maior parte destes conselhos..."
Abraço
Walter Cabral


Um agradecimento ao Luis Miguel Costa do blog http://pescadoquinas.blogspot.com pela actualização desta ultima informação.
Obrigado
Pedro Batalha

Como escolher o teu kayak


Este é um artigo para vocacionado para aqueles que querem adquirir um Kayak, mas que não sabem ou não têm informação sobre a matéria.
É mais um belo artigo disponibilizado pelo Walter Cabral.
Antes de mais é necessário saber que não há um modelo que atenda a várias características simultâneamente.
Cada objectivo impõe uma característica própria, daí as escolhas deverem vir a ser prioritárias em algum aspecto.

ASPECTOS E OBJETIVOS QUE CADA KAYAK PODE TER:
· Facilidade de remar
· Estabilidade
· Velocidade em águas calmas
· Velocidade em ondas
· Capacidade de passar pelas ondas
· Ser Manobrável
· Segurança
· Facilidade de entrar e sair
· Facilidade de transporte
· Peso
· Resistência para o impacto com pedras e fundo
· Conforto ao sentar
· Flutuação (inclusive com água dentro)
· Capacidade de levar bagagem e outras cargas
· Capacidade para longas travessias em mar com ondas, etc
· Adequação para surfar em ondas
· Adequação para rios com grande volume de água
· Adequação para manobras de rodeio
· Capacidade de manter o canoísta bem "vestido no Kayak".
· Beleza estética
· Custo
Estes dois últimos itens não fazem parte da performance de um Kayak e não serão aqui analisados.

Para exemplificar o que foi dito acima, não é possível ter um Kayak que seja ao mesmo tempo veloz e manobrável ou estável.
Algumas características podem ser encontradas para cada fim a que um Kayak se proponha.
Abaixo uma descrição dos grandes grupos de tipos de Kayak´s:
Adequados para lazer e adequados para a prática de alguma das modalidades desportivas oficiais de canoagem competitiva.

KAYAK´S PARA A CANOAGEM DE LAZER:
Estes Kayak´s devem ter facilidade ao remar, conforto, segurança e ser práticos.
Serão descritos os seguintes tipos de Kayak´s que se encaixam na categoria lazer:
Aberto "Sit on Top", Fechado "Sit inside", Rápidos e expedição:

Kayak Aberto "Sit on Top":
Este Kayak não tem a parte de cima e não forma um buraco para o canoísta colocar os pés, é como se fosse uma prancha em cima da água.
De artigo kayaks
Uma das principais características é a facilidade de subir para cima do kayak, seja estando de lado em água rasa, ou num lugar onde não temos pé.
Estes Kayak´s devem ter um comprimento entre os ( 3,00mts a 4,5mts) e largos (mais que 0,65m ) para serem estáveis. Adaptam-se, com facilidade a qualquer situação de água, até um nível grau 2 (no máximo) para rios caudalosos. Acessórios para levar pequenas cargas e de conforto são instalados.
De artigo kayaks
A maior parte dos modelos são auto-drenáveis, pois tem furos para esgotar a água que entrar na parte de cima.
De artigo kayaks
Estes Kayak´s são, muito recomendados para praticar a pesca em Kayak "Kayak-Fishing"ou para o iniciante ou aquele que quer dar um passeio tranquilo sem preocupação de velocidade ou então aquele usuário que pretenda ficar confortavelmente sentado admirando a paisagem e pescando ou queira levar um equipamento de mergulho ou de fotografia.
De artigo kayaks
Os modelos em plástico podem até enfrentar leves rápidos.

Fechado "Sit inside"
Estes Kayak´s são fechados e tem, em geral um comprimento maior que 3,5mts. São Kayaks destinados a quem pretende fazer pequenas expedições ou passeios mais longos.
Eles são confortáveis, mas exigem alguma experiência e habilidade, em especial, para subir nele e esgotar água em caso de inundação interna.
De artigo kayaks
Quanto mais compridos e de formas delgadas (isto é, quanto mais fininho o Kayak) menor a sua resistência ao deslocamento na água e maior sua velocidade; porém os barcos finos são mais instáveis exigindo maior equilíbrio do Canoista.



De artigo kayaks

Kayak´s para Rápidos:
São Kayak´s de lazer, mas para serem usados em águas com rápidos, isto é, rios com ondas, pedras, redemoinhos, reflexos e outros movimentos em turbilhão e exigem experiência e prática do canoísta.
Como são feitos para resistir a impactos com pedras e com o fundo de rios e mar são sempre feitos de material plástico, não sendo adequados os Kayak´s de fibra.
De artigo kayaks
Há uma grande variedade de tipos de Kayak´s para rápidos, mas quase todos são barcos curtos (de 2,5 a 3,2m), com grande manobrabilidade e formas de proa e popa levantadas. Os modelos mais usuais, usados para descer rios, tem formas de grande volume (cheias) , na proa e popa. Os canoistas que querem fazer acrobacias nas ondas dos rios, ou seja ficar a brincar nos trechos do rio , controlando o seu Kayak para fazer piruetas, empregam barcos com pequeno volume isto é, formas mais delgadas e baixas especialmente na popa.
De artigo kayaks
Estes Kayak´s podem ser usados em outras situações e tem mostrado boa performance para descer ondas do mar como uma prancha de surf.
Estes Kayak´s tem acessórios de segurança para prever as possibilidades nos rios: flutuadores em forma de paredes montados internamente ao casco na proa e popa e que aumentam a resistência ao impacto do barco, finca-pés robustos, apoios de joelhos e de cochas para o canoísta ficar mais "vestido" no kayak e outros .

kayak´s de expedição:
São Kayak´s especialmente previstos para grandes travessias no mar ou rios, que dispõem de compartimentos para guardar a bagagem.
Recomendados para estas situações específicas.
De artigo kayaks
As mesmas características descritas acima podem ser encontradas nos Kayak´s duplos que acomodam duas ou mais pessoas, e que são, em geral, concebidos com a mesma finalidade que os modelos para um canoísta, mas têm capacidade e espaço para comportar 2 assentos de forma que os dois usuários remem.
Existindo também modelos adequados para a pratica da pesca.
De artigo kayaks
Num próximo artigo será dada importância à segurança a ter quando se navega ou pretende navegar com um Kayak.
Abraço
Texto de Walter Cabral, fotos de Pedro Batalha