Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

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Estuário do Rio Sado - Atrocidades

As autoridades continuam de olhos fechados para o que se passa um pouco por toda a nossa costa.
Para quando uma discussão profunda com todos os intervenientes?
Com os profissionais que têm de ganhar o pão, na árdua vida pesqueira, mas que em simultâneo devem mudar o seu pensamento de respeito para com o mar.
É comum ouvir dizer que respeitam o mar.....mas só quando está bravo e as condições nas barras são difíceis para entrar ou sair.
Ainda existe em alguns uma politica medieval do "lá vai disto" borda fora com tudo o que é lixo.
Excessos em capturas que em alguns casos podiam ser devolvidas com vida, e no entanto acabam por morrer a bordo e depois deitadas ao mar.
Onde está a fiscalização?Será que têm fiscalização?......hum.....não devem ter.....
Hoje tanto se fala em preservação e aqueles que mais necessitam dela directamente, ainda estão "cegos" com práticas desastrosas.
Como é que se explica a um filho uma situação destas?
Este vídeo foi-nos enviado hoje e pediram-nos para o publicar e assim dar a conhecer mais um pouco daquilo que já sabemos que existe.
Se tiver ou conhecer vídeos com situações idênticas envie-nos, temos todo o prazer em divulgar estas degradantes situações.
Pode ser que um dia alguém queira realmente meter o dedo na ferida....

Projecto Biomares (algumas conclusões).

Nestes últimos anos temos assistido um pouco por toda a costa, à criação de novas regras em zonas protegidas.
O Cabo Espichel situado no parque natural de Arrábida é um desses exemplos.
Já aqui foram publicados artigos com alguma informação, sobre os estudos e projectos que se realizam nesta área e que podem ser consultados aqui e aqui.
Pode aqui fazer o download do mapa Postal com Informação sobre regras de utilização e actividades, pesca desportiva, zonamento, etc.
O projecto BIOMARES nasceu da ideia de ajudar a preservar e a recuperar a biodiversidade do Parque Marinho Luiz Saldanha
Este importante parque marinho português está implementado numa zona considerada um “hotspot” de biodiversidade marinha.

Passado algum tempo do inicio deste projecto, já se podem tirar conclusões muito significativas dos estudos efectuados.
Desde o seu início em 2007, já foram encontradas 220 novas espécies entre peixes, crustáceos, poliquetas, bivalves e equinodermes, elevando para 1320 o nº de espécies registadas no local.
Aqui ficam para download os relatórios até agora efectuados.
Para consultar todo este projecto e toda a informação disponível pode aceder ao site oficial em Projecto Biomares
Nota:Algum do texto e fotos, aqui publicados foram retirados em excertos ou na integra do site  Projecto Biomares.

Projecto Biomares 2008

Este foto/artigo foi elaborado pelos biólogos Joana Boavida, Sandra Rodrigues e Diogo Paulo do Projecto Biomares.
São alguns registos fotográficos subaquáticos das actividades que estão a realizar no parque marinho luiz Saldanha (da Arrábida até ao Cabo Espichel).
Dentro de algum tempo já será possível apresentar relatórios mais detalhados e precisos da
evolução da fauna e flora ali existente, mas fica para já a ideia consensual de que está a haver melhorias muito significativas no nº e diversidade encontradas.

Aqui ficam os vários registos fotográficos de algumas dessas actividades.
Bióloga a medir crescimento de ervas marinhas.

Biólogo a colocar etiquetas de identificação nas ervas marinhas para serem seguidas ao longo do tempo.

Biólogos a medir crescimento e a colocar etiquetas de identificação nas ervas marinhas.

Máquina de filmar subaquática para descobrir que peixes se alimentam das ervas marinhas transplantadas.

Gaiola para excluir os peixes herbívoros que comem as ervas marinhas.


Propulsor subaquático com rede para captura de larvas de peixe conduzido por um mergulhador.


Armadilha de luz para captura de larvas de peixe durante a noite.

Tenho todo o prazer em divulgar neste espaço, actividades em prole da natureza e ambiente por isso,
uma vez agradeço aos biólogos do projecto Biomares, Joana Boavida, Sandra Rodrigues e Diogo Paulo a disponibilidade e o interesse demonstrado pela divulgação deste projecto.

Parque Marinho Luiz Saldanha

A pesca é para mim uma paixão desde de pequeno, e vejo-a como já algumas vezes referi como um "jogo".
Um jogo entre um ser pensante e um/s outro/s com instinto.
Mas só é possível se houver peixe e bom senso da nossa parte.
Até há alguns anos atrás pescava muito numa zona do Cabo Espichel, agora fechada e fazendo parte do Parque natural da Arrábida.

É um local lindo com uma paisagem de perder o fôlego, só destoando o imenso lixo deixado para trás por alguns "colegas de vício".
Quando proibiram a pesca, o 1º sentimento foi o de revolta, a falta de informação, típica dos nossos governantes faz com que por vezes nos enganemos.
A sensação geral por parte dos pescadores lúdicos é que se fizeram leis e imposições sem prepósito algum, mas como podem ver de seguida, não é o que sucede neste caso.
Para fazer este artigo desloquei-me ao ao Parque natural da Arrábida para aí tentar perceber o que realmente se faz, como se faz, e para que servem as restrições impostas.

Tenho de agradecer aos biólogos JOANA BOAVIDA, SANDRA RODRIGUES e DIOGO PAULO que trabalham no projecto BIOMARES, pelo tempo despendido por toda a amabilidade e informações cedidas.
Vou tentar sintetizar toda a informação essencial, neste artigo e depois ao longo do ano ir completando com dados cedidos pelos biólogos intervenientes.

Há uns anos atrás a pesca no Cabo Espichel era de "encher o saco", sem medidas nem limites de capturas.
Hoje concordo que algumas medidas e limite
s impostas são de facto benéficas para que de futuro continuemos a desfrutar da pesca com boas capturas.
Apesar de pensar que os profissionais, deveriam ter também regras mais exigentes.


Este clip foi feito numa zona, agora de reserva parcial onde a pesca lúdica está proibida, e hoje digo, ainda bem!!
Estes momentos fizeram parte de um tempo memorável de capturas, hoje em dia não é permitido tal excesso de peixe e temos de entender que por bem.

A pesca lúdica ainda é permitida dentro da reserva nas zonas complementares, mas creio que, se continuarem a deixar lixo ,nem aí se poderá pescar, e com razão!!!

O projecto BIOMARES
O projecto BIOMARES nasceu da ideia de ajudar a preservar e a recuperar a biodiversidade do Parque Marinho Professor Luiz Saldanha, incluído no Parque Natural da Arrábida..
Os estudos até agora realizados revelam que este Parque Marinho apresenta, do ponto de vista da conservação, aspectos extremamente interessantes e importantes a preservar.
No entanto, dada a complexidade técnica e custo financeir
o para implementar as medidas de protecção e gestão, foi necessário recorrer a fundos comunitários e co-financiamento, bem como a especialistas de universidades e centros de investigação portugueses e estrangeiros.
O projecto BIOMARES veio proporcionar os meios financeiros e técnicos necessários à implementação de infraestruturas que permitem conciliar as actividades náuticas de recreio com a conservação das áreas mais sensíveis Habitat 1170 - "Recifes" e Habitat 1110 - "Bancos de areia permanentemente cobertos por água do mar pouco profunda".
Por outro lado, também veio possibilitar a reunião e colaboração de especialistas em matéria de recuperação de habitats marinhos, de modo a que seja possível implementar no terreno as medidas técnicas de recuperação das pradarias marinhas.
Pode ver o site oficial aqui


Projecto LIFE
O Parlamento Europeu e o Conselho chegaram a acordo quanto ao instrumento de financiamento Life +, que terá um papel fundamental na implementação da rede europeia de Sítios da Natura 2000.
Para o período 2007-2013, o programa comunitário contará com quase 1,9 mil milhões de euros, dos quais 78 por cento apoiarão projectos dos vários Estados-membro.
Com este acordo, a primeira ronda de financiamento do Life + ficará disponível antes do final do ano. Ficam também desbloqueados 250 milhões de euros do orçamento da União Europeia que haviam sido afectos a este programa.
Dos 1,9 mil milhões de euros, pelo menos metade será destinado à conservação da Natureza, nomeadamente à implementação efectiva da Rede Natura 2000.
Pode ver o site oficial aqui

Projecto Rede natura 2000
Na medida em que a Rede Natura 2000 visa conservar os habitats e espécies nas suas áreas de distribuição torna-se necessário que a informação fornecida por cada Estado Membro seja homogeneizada.
Assim, foi criada uma ficha Natura 2000 a ser preenchida para cada sítio e incluída na lista nacional.
O nível de detalhe requerido é significativo mas tal facto é necessário não apenas para completar a Rede Natura 2000 mas também para servir de base a qualquer futuro debate acerca da conservação do sítio em termos de outro uso (por ex. construção de infraestruturas).
Pode ver o site oficial aqui

Tive a oportunidade de ver os meios e os apetrechos utilizados nos estudos que se estão a realizar, por ex:
Estas gaiolas que vão ser colocadas sobre as replantações de ervas com a finalidade de as proteger das Salemas que como sabemos se alimentam de ervas e algas.
Estas ervas que em tempos serviam de pradaria e bas
e para todo um ecossistema agora debilitado, são trazidas da ria formosa no Algarve onde ainda se encontram com alguma abundância.

Ou estes "bidons" em malha mosquiteira, com algumas aberturas, e que servem para serem distribuídos por diferentes locais no fundo do mar e onde é colocada uma luz para atrair alevins(peixes em estado juvenil) para a sua contagem e conhecer toda a biodiversidade existente.


Foi-me dito também que nos locais onde se avistam pescadores lúdicos com mais frequência, o fundo do mar está repleto de garrafas, latas de conserva e outros desperdícios.
"Meus amigos é por estas e outras que temos o que merecemos"

Fiquei bastante satisfeito por ver e saber que se faz realmente trabalho de campo, que de facto há pessoas interessadas e competentes nesses trabalhos.
Faço um convite a quem se deslocar ao parque natural , que vá visitar o museu oceanográfico no Portinho da Arrábida, conhecer na 1ª pessoa o projecto BIOMARES e desfrutar da magnifica paisagem que se avista desde esse local.
Abraço e até breve

Poluição

Esta noticia remonta ao passado dia 15 de Setembro.

"Uma fábrica de tomate derramou, este domingo, uma tonelada de fuelóleo num afluente do Tejo e o desastre ambiental no maior rio português esteve próximo. Conseguiu-se conter o derrame, mas não se evitou danos ecológicos no ribeiro local.

Um tanque contendo fuelóleo, da fábrica de tomate Idal, em Fonte das Sombras, Benavente, derramou ontem, pelas 11.40 horas, devido ao rebentamento de um tubo, cerca de uma tonelada deste combustível, usado para aquecer as caldeiras de derivados de tomate.

Ao contrário das expectativas, o derrame não seguiu o percurso canalizado que levaria o fuelóleo até às duas estações de tratamento de águas residuais da fábrica, instaladas precisamente para prevenir este tipo de incidentes.

O líquido acabou por seguir a antiga conduta que descarregava directamente para a Vala Nova, um ribeiro afluente do Tejo que dista mais ou menos quilómetro e meio do estuário do maior rio português. As causas deste desvio estão a ser investigadas.

A mancha negra do fuelóleo espalhou-se ao longo de um quilómetro da Vala Nova e, devido à proximidade do mar, o maior receio era o de que a preia-mar, pelas 16 horas, acabasse por favorecer o caminho do derrame até ao Tejo."

A fonte de onde foi retirada a noticia na integra é o J.N.

Hoje passados dias deste acontecimento, passei pelo local e ainda resistem algumas manchas de fuelóleo.

Notam-se ainda algumas manchas deste produto e no local ainda se encontram Bombeiros e técnicos assim como as barreiras para conter este foco de poluição.

Foi-me dito por um dos responsáveis que tudo está controlado e a limpeza a decorrer dentro da normalidade, em situações do género.

Aqui deixo o registo fotográfico feito em 06/10/2008

poluição

Parasitas parte 1

Depois de algumas capturas realizadas com um estranho ser alojado no corpo das mesmas, resolvi pesquisar um pouco pela net e encontrar o dito parasita.
Vulgarmente chamado de pulga por alguns pescadores, recentemente também um colega de pesca em um forum ( pescacomamostras.net ) comentou o aparecimento de parasitas na boca de um dos seus Robalos capturados.
Estes a que me refiro neste artigo como me foi também informado são de diferente espécie mas mais comuns entre as nossas capturas.
Pessoalmente já capturei Salmonetes, Safias, Sargos e por último, numa das investidas que realizei ao mar, um Robalo com 2 destes bizarros parasitas.

Chama-se Cymothoa e existem algumas variedas.
A explicação que se segue foi gentilmente cedida por investigadores do Instituto de Oceanografia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Olá Pedro,

Obrigada pelo seu e-mail e pelo interesse em "desparasitar" os peixes que devolve ao mar.
Para lhe dar mais detalhes acerca deste parasita que encontra com frequência em peixes marinhos, precisaria de o identificar e, portanto, precisaria de um exemplar.
Pela sua foto consigo perceber que é um Crustáceo, mais concretamente um Isópode que, se corresponder à espécie que julgo ser, se fixa no peixe perfurando a sua pele com as patas mais dianteiras.
Este tipo de parasitas alimenta-se do sangue dos hospedeiros fazendo com que estes fiquem debilitados e, em muitos casos, anémicos.
No entanto, só em casos muitos extremos poderá esta parasitose conduzir, directamente, à morte do hospedei; esta é, geralmente, causada indirectamente por bactérias ou fungos que infectam a ferida causada pelo parasita quando este se destaca do hospedeiro, quer no decurso natural do seu ciclo de vida, quer por acção mecânica, pelo que recomendo que não retire o parasita.

Cumprimentos,
Joana

Joana Ferreira Marques, Ph.D.
Instituto de Oceanografia
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa


"Caro Sr. Pedro Batalha,
Recebi a sua mensagem com a imagem do robalo parasitado.

Os parasitas que a imagem mostra são crustáceos, pertencentes ao grupo dos isópodes. Esses parasitas são exteriores e fixam-se aos hospedeiros através das suas patas, cujas extremidades são afiadas e formam umas pequenas garras.

Para uma identificação mais precisa das espécies parasita, seria necessário que dispusessemos dos exemplares.

Este tipo de parasitas é muito comum, podendo a sua incidência ser muito elevada em algumas populações de hospedeiros, como por exemplo os salmonetes, os esparídeos (sargos e similares, douradas, besugos, etc.), ou os xarrocos. Em alguns casos, estes parasitas instalam-se nas brânquias (guelras) dos peixes produzindo feridas mais ou menos sérias. Noutros casos, podem instalar-se dentro da boca, onde ocupam espaço, chegando mesmo a substituir a língua.

Para os retirar sem danificar o hospedeiro, podem ser simplesmente puxados ou podem ser soltos com a ajuda de um instrumento fino (uma agulha ou um arame) que, introduzido entre o parasita e o hospedeiro, possibilite a abertura das patas.

Espero que esta mensagem tenha contribuído para o esclarecimento das suas dúvidas. No entanto, mantenho-me à sua disposição para o esclarecimento de outras que possam surgir.

Com os melhores cumprimentos,

Carlos"

Desde já os meus agradecimentos pela disponibilidade prestada.

Já tentei iscar com este crustáce
o mas não obtive qualquer resultado.
Aqui ficam mais algumas fotos retiradas da net.

Num próximo artigo trarei um outro parasita muito comum em sargos e Douradas.
Abraço

Recolha de lixo subaquática

Peniche é uma zona de pesca por excelência, mas infelizmente como acontece por muito lado, há sempre ainda quem ache o mar um bom caixote de lixo.
Ainda há gente que engoda com caixas de esferovite, garrafas de vidro, de plástico, sacos e outros detritos, não me parece que seja uma boa opcção.
A dentição e o estômago dos peixes não está adequada a esse tipo de "alimento" é preferível levar de volta e deitar num daqueles caixotes verdes, amarelos ou azuis, aí sim estes "iscos e engodos" têm um bom aproveitamento.

Lembrando-se disso, um grupo de 14 amigos que praticam caça submarina através do seu site :
atlantasub.bravehost.com , levaram a cabo uma iniciativa de louvar, deixando a caça para 2º plano e recolhendo pelo fundo do mar alguns dos detritos deitados por outros.
Aqui vos deixo a foto de família com o resultado da faina de domingo.
Photobucket
Obrigado pelo vosso empenho e iniciativa.
Abraço


O estado do País

É com muita pena, resignação, indignação e revolta que escrevo este artigo.
Portugal um país à beira mar plantado com potencial natural para ser um paraíso turístico para quem cá vive e para os de fora.
Tem como todos sentimos um excesso de leis ocas e vazias de conteúdo lógico e sem nexo, idealizadas por utópicos sonhadores sentados em poltronas como grandes senhores feudais.

Não quero estar para aqui só a dizer mal, mas por vezes temos de gritar para acalmar.


Qual de nós em tenra idade não brincou nas rochas a apanhar Caranguejos, Camarões e Cabozes?
Penso que quase todos o fizemos, faz parte da aprendizagem de um povo que vive junto ao mar.....
Mas até isso nos querem tirar, os nossos filhos, sobrinhos, netos estão proibidos de brincar e aprender a brincar.

Vou passar férias para Peniche desde miúdo e gosto desta terra como se fosse a minha 2ª casa.

Ainda este verão em Peniche e na companhia de alguns amigos presenciamos uma triste cena interpretada por um individuo "agente de autoridade".
Tenho pena de não lhe ter tirado o nome que os pais supostamente lhe deram, mas como lá vou frequentemente, ainda o vou conseguir....Não lhe reconheço autoridade nem moral nem de estatuto para o chamar de autoridade.

Sem sequer dar uma boa noite ou qualquer outro cumprimento, esse dito agente ameaçou 3 miúdos com idades entre os 9 e 12 anos, que brincavam com um fio com menos de 1mt. a apanhar caranguejos.
E que os iria multar se os volta-se a encontrar a pescar aos ROBALOS.
Gente desta não pode estar e exercer cargos na autoridade policial.

Acho que se fosse pai de algum deles, nesse momento iria responder a tribunal por actos
implícitos contra a autoridade.
Esta situação passou-se numa zona que até à 6 meses atrás famílias inteiras pescavam ou passavam o seu tempo entretidos aos carapaus.

Agora segundo estas novas leis está proibido, mas só em Peniche, noutras localidades e em locais idênticos, os comandos das capitanias deixam pescar, mostrando bom senso e compreensão.

Parece que algumas pessoas com algum poder neste país perderam a noção do real.
Eu pago uma licença e não sei onde é aplicado o dinheiro, tenho esse direito como cidadão.

Sou obrigado a pescar nas rochas, onde o estado por via do IPIMAR aplica placas de aviso de queda e derrocada de pedras.
Onde os acessos que há muito foram feitos estão degradados e esses sim em derrocada e um verdadeiro perigo.

Ora vejam este exemplo;

Um pequeno miradouro lindíssimo sobre o mar e com a vista a alcançar a Berlenga e os Farilhões.

Ou este onde agora falta o resto das escadas que devido à erosão provocada pelos mares fortes de inverno.
A chamada descida para o abismo....
O mais certo é que se alguém sofrer um acidente, as autoridades responsáveis vedarem estes acessos em vez de os arranjar para se usufruir da paisagem e da pesca.

Então e a agora tão falada preservação ambiental?
É só para alguns........
O senhor presidente da Câmara municipal de Peniche anda um pouco distraído......

Já para não me alargar muito com este rio/esgoto de suiniculturas a descarregar directamente sobre a praia do molhe leste.
Com um cheiro nauseabundo a fezes e urina de porco, sobre o areal, mas que devido a falta de vontade política continua à anos o seu percurso triunfal sem que ninguém o derrube.
O lema deve ser:
Já que não se pode pescar, pode-se poluir.!!!!

Sinto vergonha ao ver a cara dos turistas quando se deparam com esta situação diária junto ao Molhe Leste.
99% deste lixo é deitado ao mar pelos profissionais, tudo o que não querem deitam borda fora.
Para eles não há limites de capturas, como também não há limites para o bom senso e preservação ambiental.
Compreendo que estas atitudes lhes tenham sido passadas de geração para geração, mas é tempo de se fazer alguma coisa....

Penso que um blog sobre pesca não se resume a fotos e filmes de capturas, de pesqueiros, de iscos e técnicas, mas sim ao um todo que nos envolve.
Sendo nós intervenientes activos, devemos expor, criticar e dar o apoio se for caso, não devemos ficar parados, mudos nem surdos.

Este artigo vou enviar por mail para as autoridades aqui comentadas, espero um dia me poder sentar e desenvolver uma conversa construtiva com quem de direito.
A ver vamos....

Até lá um abraço.