Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Pesca ao Sargo em Molhes com corrente forte

Boas amigos
Gostaria em 1ª pedir desculpa pelo facto de não estarmos a responder a alguns comentários, é que devido a algum problema interno no Html do blog os comentários não aparecem ou aparecem muitos dias depois.
Penso que tal situação está resolvida, peço para que tentem enviar comentários neste artigo para ver realmente se está tudo ok.
Se não for possível enviem email para pescatugateam@gmail.com afim de ver se conseguimos solucionar a anomalia.

obrigado


Bem mas o que me trás a escrever este artigo é também uma pesca realizada num molhe  de desembocadura de um grande rio.
Com grandes e inconstantes correntes na vazante e ou na enchente, dificultando a acção de pesca.
É sabido que nestas condições as horas "mortas" das marés são as que normalmente dão mais e melhores resultados.
Tal como acontece em pescas de águas interiores em canais, rios ou valas a solução para ter melhores capturas é conseguir parar o isco da forma que pareça mais natural.
Existem vários tipos de montagens que os pescadores de rio bem conhecem, seja a cauda de rato ( vários chumbinhos separados por 1 cm +- até ao anzol ) no estralho assente no fundo para que no arrasto da corrente se desloque mais suavemente.
A técnica da "burra" e da "manhosa" entre outras ou simplesmente tentar parar a bóia mantendo o isco no fundo ou à profundidade pretendida.
No caso desta pesca devido à corrente ser muito rápida e o fundo irregular com muita rocha alternando com areia, optei por tentar parar a bóia com todo o peso assente no fundo.
Quando a maré estabilizou na praia mar, alterei a montagem deixando o isco a lamber o fundo sem peso algum assente.
Na fig 1 praia mar fig 2 vazante e enchente

Fui fazer um reconhecimento durante o dia no local para ver se via algum daqueles spots com uma ou outra rocha mais prometedora, mas num molhe a pescar para o lado interior é difícil para quem não conhece pois tudo tem o mesmo aspecto.
Optei por pescar mais na ponta onde me parecia que a muita corrente se afastava ligeiramente da margem.
Ao nível de material utilizei uma bóia de 35grs ( peso excessivo para a hora a praia mar ), e insuficiente para a vazante pois a bóia corria como se tivesse uma vela.
A solução foi pescar mais recuado encostado ás rochas de sustentação do molhe, com a montagem da fig. 2
Outro aspecto fundamental é pescar com uma cana de comprimento mínimo de 6mts, isto para poder pescar na fase de corrente a um ângulo de 90 graus.
O estralho com 2mts e iscado com isco vivo ( Mouras, Ralos ou Camarita ), com anelídeos, as picadas sucedem se mas o lote de peixe é para devolver.
Com Gamba as picadas são muito espaçadas ou quase inexistentes e o peixe que sai é também de lote inferior.
As pescas foram feitas sobre a ultima hora de enchente e a primeira da vazante, sendo a praia mar a mais produtiva.
Fica o registo das capturas de 2 noites para mais tarde recordar e repetir.

O maior exemplar era um peixe com cerca de 850grs
Material utilizado:
Cana Barros Cabo Mondego
Carreto Shimano Spheros 8000PG
Fios Fluocarbon coated Asso 
Anzol Hayabusa Fks 130

Abraço
Pedro Batalha