Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Achigãs nas férias

Com a chegada do verão chegam geralmente as férias, e mais alguma disponibilidade para investir em novas barragens e locais propícios a boas capturas.
Este ano não foi exceção, pena é ver as barragens com o nível de água muito baixo, com algumas das que visitei a secarem se a seca se mantiver.
Quase todas as capturas foram feitas sobre o romper do dia e primeiras horas da manhã e geralmente com poppers Damiki.


Neste caso ao segundo lançamento e ao segundo toque de ponteira, o peixe fez um pequeno ataque de sucção.


Este andei 3 dias dias de volta dele, o Achigã estava num baixio a atacar pequenas Percas e Achigãs.
Todos os dias o ferrei e todos os dias se desferrava, durante 4 dias consegui que atacasse Cranks Salmo, Wollys, e brush Hogs, por fim consegui captura-lo com um vinil da Storm.

Fica também um pequeno clip com algumas destas capturas e devoluções.

Abraço
Pedro Batalha





Nuno Costa com Sargos e Robalo


Esta é uma pesca do nosso colega Nuno Costa, que numa saída aos Sargos também foi afortunado com 1 Robalo de 4kgs.
Numa pesca idêntica á do artigo anterior, a iscar com Sardinha aos Robalos, mas com a diferença aos Sargos que foram capturados com Gamba congelada já pela manhã.
Aqui fica o registo das suas capturas.

Abraço

Pesca com Sardinha aos Robalos e Sargos

Boas amigos,
Esta é outra das pescas já com algum tempo que partilho convosco.
Com a escassez de Sardinha que se tem sentido nestes últimos meses, o seu alto preço torna a num engodo e isco de preços quase proibitivos.
Assim sendo não resta outra hipótese senão comprar congelada para estes fins.
Não sendo eu adepto de Sardinha em Salmoura prefiro apenas juntar um pouco de areia para    que afunde melhor.
A Sardinha congelada flutua mais dispersando-se assim com mais fluência do pesqueiro.
Ver as Gaivotas picarem as partículas de Sardinha em suspensão é um factor que se deve ter de imediato em atenção para saber para onde vão as correntes levando o nosso engodo.
Há ocasiões que até nos proporciona
 vários tipos de pesca, como pode ser o caso de pescar alvorado nas escoas ou mais fundo a longa distancia ou por cima de cabeços, procurando a entrada dos peixes no pesqueiro.
Ver e sentir as picadas podem nos dar a entender que tipo de peixe está a entrar, evitando assim as Bogas, Cavalas e as Salemas.
Numa jornada nocturna como esta, as situações acima referidas deixam de ter tanta importância pelo facto da falta de visibilidade, e entrada de outras especies mais nocturnas como os Carapaus.
No caso das Sardinhas para isca, escolho as maiores e mais gordas polvilhando com umas pitadas de sal para enrijar um pouco.
Antes de iniciar a pesca engodo sempre com umas 6/7 colheres, enquanto preparo o material.
Inicialmente pesco no local da engodagem, deixando depois a boia seguir rumo com a corrente.
Neste caso assim que iniciei a pesca, os Sargos deram de imediato sinal, falhando algumas picadas devidas ao anzol ser um 3/0.
Tal como numa pesca aqui mencionada noutro artigo, a mudança de anzol para um nº mais pequeno ( nº1 ) trouxe as capturas de Sargos de bom porte, alguns quase de kg.
Passado talvez uns 30min. do inicio da pesca e depois de ter já meia duzia de Sargos, por fim o motivo pelo qual me tirou umas horas de sono deu sinal...
Um forte arranque pelo fundo a levar uns bons mts de linha, com cabeçadas fortes a aproveitar a força de uma escoa e a subir mostrando o seu bom porte.

Um Robalo com quase 4kg, 3,930kg para ser mais preciso.
Depois foi continuar até ao raiar do dia com capturas de Sargos e alguns cachaços devolvidos.
O resultado foram 10kgs de Sargos e um belo Robalo de 4kg, para mais tarde recordar.

Abraço
Pedro Batalha




Filme Pescar e Devolver Achigãs por Sérgio Tente

Já à alguem tempo que andava para pegar em alguns dos muitos videos que tenho gravados a devolver achigãs e fazer uma compilação para postar aqui no blog e desta vez concretizei mesmo. Peguei em alguns ao calhas, sem ordem específica e muitos ainda ficaram por editar mas em breve postarei uma segunda parte.
Quando faço relatos de pesca ao achigã friso sempre que devolvo os achigãs depois de fotografados e são esses momentos que pretendo aqui partilhar convosco.
Aprendi ao longo dos tempos a respeitar esta espécie carismática que tantos momentos de prazer me tem proporcionado. Assim como eu todo o Pescatugateam age desta forma e assim continuará a agir.
Maior prazer do que capturar um achigã é oxigená-lo e depois vê-lo partir magestoso ao seu reino de sempre.
Claro que não se pretende passar uma mensagem de fundamentalismo nem criticar tudo e todos porque não devolvem esta espécie mas sim alertar para que se pesque com responsabilidade, com bom senso já que se assim fosse seria maravilhoso e nas nossas águas interiores teriamos verdadeiros paraísos em vez de cada vez mais desertos aquáticos.
Espero que gostem deste apanhado de momentos feito para dedicar a todos aqueles que pescam e respeitam esta espécie contribuindo para que o futuro da mesma continue garantido. É uma montagem simples e bastante básica mas espero que gostem pois acho que a mensagem que pretendo passar está lá toda.
Devolver uma achigã é uma atitude nobre e acreditem não custa nada, aliás dá um prazer indescritível!

Cumprimentos
Sérgio Tente

Achigã - Record absoluto

Boas amigos
No seguimento do meu ultimo artigo sobre capturas de Achigãs de bom porte, fica mais este que é para mim o record em capturas desta especie.

Apesar de não ter sido pesado, é sem duvida a maior captura que fiz de Achigã, foi devolvido como todos os outros capturados este ano ( serão publicados depois em filme todas as libertações ).
Neste dia saíram ainda mais alguns de lote inferior, daqueles habituais que devem rondar entre as 400 e as 700grs.
A pesca neste dia foi feita só com vinis, desde Brush Hogs da Zoom, Lagostins da Damiki, Gonzo Grubs da Yum e o maior com Fluke  de tamanho médio de côr watermellow.
Fica o registo para a posteridade, e o pensamento em captura lo novamente e maior, mas desta vez com balança para tirar duvidas.

Material utilizado:
Cana: Shimano Antares 66MS-2
Carreto: Sakura Borax 4000
Fio: Powerpro 0,12 multifilamento
Anzol: Gamakatsu 3/0

Abraço
Pedro Batalha

Duas jornadas a "tirar sargos da cartola"

De facto continua dificil apanhar sargos este ano. Muito pilado ao largo, águas muito abertas ou muito verdes/castanhas, limo por todo o lado e ainda por cima sargos arredios e sem vontade de encostar de vez.
O que é um facto é que há sargos, não são muitos é certo mas há e portanto com mais dificuldade do que tem sido habitual nos ultimos anos temos que sofrer bastante mais para conseguir umas capturas.
Levar diversidade de iscos, um bom engodo e "dar ao chinelo" de pesqueiro em pesqueiro podem salvar o dia e proporcionar algumas capturas. Se o ano passado era chegar ver e vencer e muitas vezes sem sair do mesmo pesqueiro se conseguiam fazer tecas de luxo e no dia seguinte igual e por aí em diante este ano nada disso parece ser verdade. Hoje podemos fazer meia duzia de capturas num pesqueiro e amanhã uma valente grade só porque sim.
O que vos vou relatar aqui são duas jornadas em que em locais que costumam ser fortes e regulares este ano são fracos e irregulares chegando mesmo a ser completamente contraditórias com aquilo que é normal.

Comecemos por falar destas contradições.
Normalmente e isso em alguns lados até se tornou um ditado, mar grande peixe grande e mar pequeno pequeno. É claro que não é nem nunca foi assim mas o que é um facto é que com mar grande e mexidão a probabilidade de os sargos velhos sairem do buraco para se alimentar mais à vontade aumentam e isso está mais que comprovado. Em dias de mar manso, águas mais abertas o sargo velho normalmente tem mais dificuldade em se mostrar e sair do buraco tendo estes dias mais tendência a dar peixe pequeno (mas nem sempre claro).

Na primeira jornada as condições que encontrei foi de ceu limpo, mar de 1.3m, maré de 2.8 de amplitude e águas muito abertas. Esperava eu que neste dia as capturas fossem escassas ou nulas e que a aparecerem fossem de exemplares pouco interessantes. Como já tinha estado num outro local onde com meio balde de engodo tive apenas um toque de uma sargueta que devolvi acabei por ir experimentar este local que pouco fazia brilhar os olhos mas que acabou por ser uma aposta ganha para os dias que correm. Bem encostada no pesqueiro existe uma formação rochosa que é furada por baixo e isto só sabe quem vai observar os pesqueiros à maré vazia para captar locais de possível alimentação dos sargos e depois vai explorar se realmente se comprova aquilo que se pensou quando se observou. Apenas com um fundo de balde de engodo e maia duzia de gambas consegui em cerca de 20 minutos 3 capturas muitos razoáveis que incuiram o maior exemplar deste ano com 1.600g e ainda 2 outros peixes deste lote que acabaram por desferrar já que não podia forçar os sargos que estavam debaixo da pedra pois isso faria partir muito facilmente o estralho nos pervebes, lapas e mexilhão que cobre as pedras. Acabou o engodo e não sei se foi por isso ou por realmente estar pouco peixe no buraco ou mesmo ter "abalado" o cardume com os dois sargos que desferrei e ter queimado o pesqueiro mas isso pode acontecer e é inevitável. Depois foram mais 2 horas à caça por cima dos cabeços e isso rendeu mais 4 capturas bastante razoáveis e estava consumada uma jornada agradável para os dias que correm.

Uns explares razoáveis e o melhor deste ano com 1.6kg


Na segunda jornada que foi ontem encontrei um dia de vento forte com rajadas na ordem dos 40km/h, mar de enchio com 2.2m e vagas de enchio com cerca de 2.5/3 relativamente espaçadas e com bastante força quer por cima quer por baixo. As águas com bastante limo e cor esverdeada acastanhada também não prometiam grande coisa. Maré de lua nesta fase também não costuma ser muito forte em termos atividade do peixe e portanto importante seria mesmo apanhar um bom dia junto ao mar. Seria uma jornada rápida já que não estou de férias e existem horários de trabalho a cumprir e os "timings" são para ser cumpridos à risca.
Levei para esta jornada um balde de sardinha com cerca de 2.5kg na eventualidade de achar que se tinha que engodar, varios iscos como sardinha, gamba, batata e perceve. Pensei: "bem neste caso com um marzão destes e aparecer será peixe grande". Nada mais errado, comecei por bater varias zonas e nem um toque. Como conheço bem os fundos na zona e costumo sentir peixe específicamente num pequeno canal em dias de mar mais calmo em que o peixe encosta pensei fazer o mesmo mas com muita dificuldade pela brutidade da ondulação e do vento. Nestas ocasiões há que pensar e fazer montagem do nosso pião à imagem daquilo que pretendemos. Bóia pesada montagem para mar bruto e engodagem "massuda" e depois aquilo que considero "jogar à bola dentro de uma cabine telefónica" em que o isco tem que passar exatamente naquele local. O engodo também tem que ser lançado em local que o faça passar lá nem que para isso tenhamos que largar a cana e ir engodar 4 ou 5 metros ao lado de onde estamos a pescar. Achei piada a uns pescadores de fundo que estavam lá perto e me diziam "epá você chega ao fim do dia nem sente as pernas!!" mas o que tem que ser tem que ser. Já tinha estado um pouco à conversa com eles (um abraço pois já sei que são seguidores aqui do blog) e me disseram que não havia por lá nenhum sargo que o local andava seco à uns meses, felizmente tive a sorte de ontem não ter estado ;)). Depois foi por em prática aquilo que tinha em mente e mesmo com condições de vento e mar a jogar claramente contra mim ainda consegui mais de 20 capturas de sargo mas mais de metade palmeiros de 300g que apesar de terem medida obviamente foram devolvidos tendo apenas guardado 11 sargos na casa das 400 a 700g. Deu muito trabalhinho realizar estas capturas que considero completamente "tirar sargos da cartola" pois bastava meio metro para trás, frente, direita ou esquerda nem um toque se sentia.

Uma foto para recordar a jornada já com o material e o peixinho lavado


Para terminar o que posso dizer é que andam difíceis não são muitos mas com um bocado de paciência e esforço lá se vai matando o vício.

Cumprimentos
Sérgio Tente

Pesca ao sargo - Jornada demasiado rápida

Como longe vão as jornadas de sol a sol e a disponibilidade continua a ser cada vez menos e menos acabamos por aproveitar o tempo dsiponivel para uma ida ao mar seja lá qual forem as condições e o tempo que lá podemos estar para realizar a nossa jornada.
Normalmente seria sair ainda de noite mas neste dia foi já com a manhã adiantada que chegámos ao pesqueiro. Mar muito calmo, aliás demasiado calmo, águas abertas a deixar ver tudo o que havia no fundo e a ajudar um belo dia de sol sem vento. Começámos a nossa jornada por volta das 10 da manhã com o objetivo de fazer a enchente que seria por volta das 14 horas e depois a vazante. Comecei num pesqueiro alto e no espaço de 30 minutos não tive um unico toque, depois mudei para junto da água onde já estava o Nuno e iniciámos uma jornada tranquila com alguns banhos à mistura (o que foi bom pois estava muito calor) e onde até conseguimos desencantar uns sargotes para fazer o gosto ao dedo. Fizemos pesqueiro com algum engodo, aliás muito pouco engodo já que bogas e salemas estragariam de imediato o local e já perto da maré cheia conseguimos meter algum peixe no local. Não prometia grande pescaria mas prometia ir dando para espaçadamente se ir apanhando uns sargos e fazer do dia um dia razoàvel para as condições que tem estado este ano. Sargos bastante gordos, negros da pedra, cheios de força iam proporcinando bons momentos aos dois. tanto eu como o Nuno conseguimos meia duzia de capturas e meia duzia de capturas a desferrar cada um o que daria já uma pescazinha razoàvel. No pico da maré acabei por ter que me vir embora por razões profissionais. Foi uma jornada demasiado rápida mas que deu para entreter e passar um bom bocado. Nota importante que os sargos estavam muito dificeis e complicados de ferrar. Muito encostados a locais muito específicos foi uma grande vantagem conhecermos bem o pesqueiro para conseguir enganar alguns, aliás entre mais uma série de pescadores na zona fomos os unicos a ter algum sucesso e a fugir às grades. Pode ser que o sargo comece a encostar mas enquanto continuar esta barbaridade de pilado ao largo será para esquecer as grandes tecas de peixe.

Aqui fica a foto das nossas capturas





Cumprimentos
Sérgio Tente