Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Sargos - Trovoada? mas qual trovoada??

No dia desta jornada eu e o Nuno combinámos ir dar uma saltada até ao mar e escolher um pesqueiro que ficasse perto do carro pois as previsões meteorológicas davam chuva forte e trovoadas ainda para mais o mau tempo estava previsto para a tarde altura essa em que se dava a praia mar e que seria aproveitada por nós para tentar uns sargos.
Pelo caminho via-se já a formação de grandes nuvens que iam lentamente fechando o céu e criando uma tonalidade negra e assustadora para quem vai estar com uma cana de carbono na mão "armado em pára-raios" e isso pouco ou nada me agrada.
Ao chegar ao pesqueiro encontrámos um céu azul, um sol fantástico e umas águas limpas e abertas.
Preparação da jornada, escolhido o pesqueiro e enquanto o temporal não chegava toca de iniciar a pesca. As condições eram pouco animadoras já que as águas abertas, mar pequeno e sol faziam com que se visse o fundo e portanto não seria fácil.
Nas nossas costas quando se olhava para o interior as nuvens davam já mostras de ter iniciado a sua actividade mas por lá sol e calor.
Começámos a nossa jornada e desde logo o peixe começou a dar sinal, os sargos estavam encostados e curiosamente eram de bom tamanho o que para o tipo de condições que estavam foi uma surpresa.
Junto a umas pedras num buraco que gosto muito de explorar dei com eles a alimentarem-se calmamente pois vi-os virar e desta forma com algum ritmo lá fui ferrando alguns bons exemplares que iam tornando a tarde bem agradável. O Nuno a pescar perto mas num pesqueiro diferente não sentia tanto peixe mas foi insistindo e também realizava algumas boas capturas.
Entretanto começam os telefones a tocar, tanto o meu como o do Nuno com pessoas que sabiam que tinhamos ido à pesca e nos perguntavam "Então já estão em casa? não estão à pesca com este tempo pois não?" Soubemos então que em Santarém estava um temporal brutal com chuvadas fortes e trovoada daquelas à antiga. Para nós continuava um dia mravilhoso de calor e por cima de nós nem uma nuvenzinha. De quialquer forma como estávamos muito pertinho do carro estávamos salvaguardados.
Realizámos mais algumas capturas e já ao final do dia viemos sem ter apanhado uma gota de chuva enquanto pescávamos. Pouco depois de sairmos do pesqueiro ferrou-se a chover e até casa igual.
Claro que poucos acrditavam que tinhamos tido um dia daqueles mas como até escaldão traziamos ficaram impressionadas...
A pescaria não foi má mas o dia foi extraórdinário e aparte dos peixes apanhados foi rir desde que chegámos até que abalámos....é o tónico da pesca!!
As nossas capturas

Abraço

"Aquele" Achigã

Depois de alguma ausência aqui no blog principalmente por falta de tempo queria desta vez aqui partilhar um momento que me encheu as medidas desta vez de uma jornada em água doce.
Sempre que o mar não permite a opção é a pesca ao achigã, aliás este ano já terei realizado mais duas ou três vezes mais jornadas aos verdinhos do que jornadas no mar.
Relativamente a capturas considero que tem sido um ano muito razoável com muitas capturas algumas deles de boa qualidade.
Infelizmente continuia a ver-se muito o "culto do saco" e o "culto do achigãnzinho com arroz de tomate" o que impossibilita que exista um numero maior de achigãs a atingir grandes proporções, já para não falar em muitos locais em que foram praticamente extintos.
Felizmente ainda vão existindo alguns locais onde se podem realizar "capturas troféu" e porque não dizê-lo um número crescente de praticantes (ainda bastante reduzido aqui na minha zona) que praticam Catch&release e assim vão salvaguardando o futuro da espécie.
Para quem pratica a pesca ao achigã escusado sera dizer que o prazer que se tira de um dia de pesca no campo (de preferência entre amigos) e da captura desta espécie são sem duvida inegáveis e de um prazer inigualável.
Foi neste clima que num final de tarde decidi com o amigo Bernardo fazer duas horitas de pesca até ao anoitecer e tentar pelo menos acabar o dia na paz do campo e revitalizar a mente depois de um dia de trabalho.
Tudo combinado "em cima do joelho", local escolhido e bora lá meter os vinis a nadar.
Dia encoberto, pouca claridade, vento e águas barrentas deixam a cabeça a funcionar quando se olha para dentro da mochila e entre dezenas e dezenas de opções se tem que escolher a mais adequada para as condições que o dia apresentava.
A minha escolha recaiu numa criatura de tom azulado que não sei bem se imita uma râ, um lagostim ou um extra-terrestre de outra galáxia mas o que é certo é que passados meia duzia de lançamentos consigo com este vinil a primeira captura de um achigã de kg. Exemplar lindo, bem alimentado, merecedor de fotografia mas nem máquina fotográfica nem telemóvel que tinha ficado sem bateria.
Como o Bernardo estava do lado oposto do açude não achei por bem reter o achigã fora de água, icei-o para ele o ver e devolvi depois de bem oxigenado agradecendo-lhe entretanto pelo momento extraordinário que me tinha proporcionado com alguns saltos magestosos fora de água que nos fazem desde logo ter o dia ganho.
Pouco depois acabei por me juntar ao Bernardo e "bater" a zona mais pescada do açude que por norma costuma ter peixe mais desconfiado e ausência de grandes exemplares.....e como me enganei.
Seguindo uma dica do Bernardo que dias antes tinha naaquela zona capturado um belo exemplar na casa de 1,5kg, estiquei bem o lançamento para que o vinil caisse na confusão dos paus e das ervas que como sabemos são vivendas para os verdinhos. A montagem era "à texas" e deixei afundar calmamente a criatura e por entre alguns toques de ponteira e animações lentas sinto umas bicadinhas suaves e paro o vinil e quando volto a animar sinto um ataque brutal que por não ter o drag muito aberto coloca sobre a cana um pressão impressionante. Entretanto consigo tirar o peixe da zona de paus e ervas e sou premiado por dois saltos fenomenais do peixe que não se rendia nem por nada. Quando o consegui encostar à mergem, o agarrei pela boca e o icei estou convencido que um dos melhores momentos de pesca que já vivi.
Fiz uma festa muito breve com o Bernardo que por acaso tinha o telemóvel e pode imortalizar a captura apesar da pouca qualidade que a camara fotográfica tinha o que se refletiu na pouca qualidade das fotos. Pena foi não ter uma balança para poder pesar este belo exemplar que foi concerteza o meu record pessoal.
Depois foi oxigenar bem o peixe e sentir o prazer inigualável de o ver magestoso regressar ao seu reino.
Ainda na adrenalina da captura fui já na fase final premiado com mais um exemplar na casa das 700/800g que fechou com chave de ouro este final de tarde que concerteza tão depressa não vou esquecer.
Aqui vos deixo as fotos



Abraço
Sérgio Tente

Sargos - Duas jornadas solitátias

Apesar de ainda sermos alguns aqui no pescatugateam nem sempre se consegue conciliar a disponibilidade entre nós o que por vezes proporciona jornadas "a solo".
Pessoalmente prefiro companhia até porque é sempre mais seguro e menos chato mas se a vontade e o vício apertam então só ou acompanhado "bora lá".
Esta partilha que vou fazer refere-se a duas dessas jornadas em que fui sozinho.
Como sabem a minha pesca preferida é a pesca ao sargo à bóia maioritáriamente com bóia tipo pião e foi com esta técnica que realizei as pescas que à frente irei relatar.


Relativamente à primeira jornada ela foi feita numa maré ao final do dia. Arranquei depois de almoço para aproveitar a maré que seria por volta das 16 horas num dia em que se previa mar muito pequeno mas a crescer muito ao final do dia. Quando cheguei ao pesqueiro os locais onde costumo pescar estavam repletos de pescadores submarinos o que desde logo me deu vontade de voltar de imediato para casa. A minha sorte foi que à hora da maré o mar virou e a debandada foi geral. Na primeira hora de maré a vazar mesmo com o pesqueiro escaldado pelos sargos mortos o que é certo é que o mar grande trouxe com ele algum peixe e peixe grande. Em 3 horas de vazante deu para capturar 16 sargos e perder mais uns quantos alguns deles quileirões. Daí para a frentre e com a maré a perder água e o mar a crescer muito tornou-se impossível continuar a jornada que pode ser considerada bastante agradável dadas as circunstâncias.



Estas foram as capturas da 1ª jornada com alguns exemplares de bom tamanho






Na segunda jornada que aqui vos relato a história foi bem diferente. Arranquei de madrugada para ir apanhar algum isco e estar no pesqueiro bem cedo pois a maré era logo ao raiar do dia. No pesqueiro as condições eram excelentes, não havia vento, nevoeiro bastante cerrado para tapar o dia claro e sem nuvens, um mar de sonho grande e bem oxigenado e toca a pescar. Nesta caso e contráriamente à jornada anterior o engodo é que fez a pesca. Como já sabia o funcionamento deste pesqueiro sei exactamente o sítio onde o peixe pica e com ajuda do engodo cada vez que a bóia caía no local certo também certo era que um peixe lá ficava. Muito peixe pequeno mas ainda deu para aproveitar uns quantos sargos bons. Guardei 12 mas terei capturado perto de 30 o que mais uma vez me deixa feliz pois acho que existe muita criação que sendo respeitada pelos pescadores pode proporcionar um futuro risonho. O problema foi no final depois de ter andado uma caminhada daquelas ainda fazer 130km até casa sozinho e cheio de sono a parar de apiadeiro em apiadeiro para beber café e lavar a cara mas cheguei bem e ainda a horas de almoçar.


Estas são as capturas da segunda jornada




Material Utilizado:
Tica Taurus 6m
Carreto shimano tp6000fb
Bóia tipo pião
Fluorocarbono


Abraço
Sérgio Tente

Dia duro aos Sargos

Já lá vai algum tempo desde o ultima partilha aqui no cantinho Pescatuga mas aqui vai. Nestes ultimos tempos várias tem sido as investidas aos sargos pelos mais variados cantos desta nossa costa umas vezes com bons resultados e outras nem por isso.
Num deste fins de semana claro que depois de uma semana de trabalho tive que combinar uma escapadela aos sargos. Convidei a Team mas quase todos tinham coisas para fazer e apenas o Francisco estava para aí virado.
Arrancar como sempre bem cedo nas calmas e primeira paragem para uma cafézada e um pastel de nata acabado de fazer. Depois chegar aos pesqueiros e escolher qual tem o melhor aspecto.
Escolhido o primeiro poiso, bom aspecto e mar com boas condições mas 2 horas de pesca dão apenas 2 ou 3 sargos, muita salema e muita boga. Mesmo com iscos anti-peixe da treta estava muito dificil e foi inevitável escolher outro local. Neste segundo local maior o descalabro e nem um sargo para animar. Estava feita a manhã e o fiasco era já uma realidade. Comer qualquer coisa, ir beber qualquer coisa fresca, mais uma cafezada e lá se decidiu que de tarde também haveria moral para fazer mais umas caminhadas e mais uns lançamentos.
Escolhido um terceiro pesqueiro neste o mar metia algum respeito devido aos grandes enchios que não deixavam perceber até onde poderia chegar com a violência que apresentava. Eu e o Francisco escolhemos pedras diferentes e começámos a sentir peixe, aliás muito peixe que infelizmente era na maioria pequeno. Devemos nesta fase ter capturado pelos dois alguns 20 sargos que devolvemos quase todos eles palmeiros. Entretanto o Francisco dá com os peixes maiores mas numa zona muito ingrata em que mesmo pescando grosso quase todos partiram o estralho pois o pesqueiro é muito dificil e o mar estava realmente muito puxado. Ainda fui para a pedra onde ele estava e o destino foi igual tendo aqui perdido meia duzia de sargos grandes todos eles a partirem.
Como quando não dá não dá toca a mudar de pesquiro e fazer o final de dia no pesqueiro em que começámos a manhã. Para mim foi a safa e lá consegui meia duzia de capturas para compor o ramalhete e ir para casa com a saca meio composta. o Francisco também realizou algumas capturas mas também teve o azar de perder muito peixe.
Não faço ideia daquilo que andámos de pesqueiro em pesqueiro mas que foi uma brutalidade disso não existem duvidas. O dia esse estava bonito, soalheiro, o mar de qualidade e como é obvio valeu bem a pena pelo convivio, pela pesca e pelo mar. Só foi pena os sargos estarem tímidos, em pouca quatidade e os "barrotes" terem ido para outra fraguesia.


Aqui vos deixo as fotos apenas da minha pesca pois por esquecimento não tirei fotos à pesca do Francisco mas foi do mesmo género.
Aguns sargotes, alguns bons sargos e ao centro da foto um belo exemplar que por acaso foi o ultimo de todos e proporcionou uma luta interessante e alguma ginástica para vir cá para fora.






Cumprimentos


Sérgio Tente

Pescatugateam aos Sargos

Infelizmente cada vez vai sendo mais difícil reunir no mesmo dia todos os elementos do pescatugateam. O trabalho, a família entre outras coisas acabam por não proporcionar a mesma disponibilidade de todos na hora de organizar uma pescaria. Neste dia eu, o Pedro o Kiko e o Bernardo conseguimos conciliar as coisas e arrancar para um dia que para mim foi "daqueles" dos quais tirei um prazer enorme.
Em primeiro lugar estarmos todos juntos proporciona um ambiente fantástico, de boa disposição e muita conversa. O ritual de quem mora longe do mar como nós de levantar cedo, juntarmo-nos todos no local e hora marcada (ás vezes a hora falha um bocado...), beber um café e depois todo o caminho até aos pesqueiros durante os quais vamos pondo as conversas em dia.

Neste dia encontrámos umas condições muito perto da perfeição para os pesqueiros escolhidos e não fosse o vento que tinha "um toque" a mais estaria um verdadeiro luxo. Uma das nossas características é de exeprimentar novos locais, novos pesqueiros e novas zonas de pesca.

Neste dia o Kiko e o Pedro optaram por experimentar um pesqueiro daqueles que tem um aspecto de encher o olho mas que se veio a revelar fraco em termos de resultados. Eu optei por ir mais pela certa e pescar numa zona onde sei que existe mais probabilidade de sentir uns sargos. Na companhia do Bernardo comecei bem pois logo no 1º lançamento ferro um exemplar de bom tamanho que se desferra e ao 2º consigo capturar bom um sargo . Com o mar a crescer aliado à subida da maré começo a ver que o mar ganha força e as ondas crescem significativamente o que me acaba por prejudicar pois em 6 sargos 4 acabam por partir devido à violência do mar a embater nas pedras numa zona onde é bastante difícil tirar o peixe devido aos cabeços de pedra cheios de marisco. Consigo nesta fase dois sargos acima de kg e perco mais 3 deste lote e um que tinha tamanho de troféu. Entretanto já com o Pedro por perto tenho que mudar de zona pelo perigo que o mar estava a ficar e vou para junto dele. No pesqueiro começamos a sentir alguns sargos e aqui veio ao de cima a experiência do Pedro que adaptou na perfeição a Técnica/montagem às condições que o mar apresentava tendo ele nesta fase capturado alguns excelentes exemplares.

O peixe estava lá mas para o apanhar tinha que se fazer exactamente aquilo que ele pedia. Deu um prazer enorme estarmos ombro a ombro com peixe ferrado ao mesmo tempo por diversas vezes e o facto de terem entrado bons exemplares ainda ajudou mais. O Kiko optou por insistir nos pesqueiros novos e acabou por não ser recompensado mas a ele dou todo o valor pois se as coisas tivessem corrido de feição deverlhe-iamos a ele mais um pesqueiro à nossa disposição. Por todos capturámos algumas dezenas de sargos palmeiros que devolvemos, muita salema e sargos de bom porte alguns deles magnificos e que infelizmente cada vez se encontram menos. Foi um dia "à pescatugateam" muito bem passado e com algum peixe para fazer o gosto ao dedo.

Aqui ficam as fotos fantásticas da Team, capturas realizadas e maiores exemplares





Abraço

Sérgio Tente

Sargos - Uma manhã agradável

No final de Fevereiro e aproveitando aqueles dias fantásticos quase a lembrar a primavera aproveitei como sempre que me é possível para fazer uma pescazita aos sargos. Combinei com o Bernardo eram já quase uma da manhã arrancarmos daí a duas horas com uma directa em cima pois isto da pesca exige alguns sacrifícios e no final de uma semana de trabalho o mais sensato seria ficar por casa a recuperar e a descansar. Como no meu caso teria um lanche de família (matança de um porco preto) isso era razão mais do que suficiente para que mesmo que estivesse a dar peixe à bruta à hora de almoço arrancaria para casa com um sorriso de orelha a orelha mesmo que eventualmente carregasse uma "grade".
Começou mal o dia pois tinhamos planeado apanhar algum isco e já no local habitual nem uma iscada para a amostra. Toca a descer para o pesqueiro ainda meio de noite, chegar, montar o material nas calmas e ao raiar do dia lá estávamos nós em acção de pesca. Já com alguma claridade deu para perceber que as águas estavam algo abertas e via-se o fundo nas razas maiores pois o mar estava de enchio e parava largos minutos. O sol esse começou a aparecer e nem uma nuvem para ajudar. Hora e meia de pesca e nada apesar de a maré já ter água mais do que suficiente. Como não sentia nada naquela zona comecei então a pescar noutra com uma profundidade bastante superior e os resultados começaram a aparecer. O engodo deu alguma ajuda e as iscadas de sardinha também. O peixe esse estava a ferrar mal tendo os primeiros três sargos deferrado o que exigia da minha parte mais dinâmica na ferrgem exactamente no momento das picadas. O facto de ter começado a pescar mais fino também ajudou pela cor das águas aliadas ao sol serem mais dificeis de enganar o peixe. Entretanto fui "assaltado" por um amigo pescador que se foi pôr a pescar exactamnte no local onde eu estava a sentir os sargos e escusado será dizer que me prejudicou a pesca de tal forma que estive quase meia hora sem sentir um sargo. Com a mudança de pesqueiro do "colega pescador" lá voltei ao mesmo local e desta vez com muito peixe pequeno que desiscava ou que era devolvido. Chamei o Bernardo para pescar também naquela zona e ele consegue duas capturas consecutivas e de seguida mais um revéz pois ao lançar partiu a cana e mais uma vez ficou terminada a jornada dele. Para mim foi também desmotivante e apesar de ter continuado a pesca por mais uma hora já não tirei proveito nem o mesmo prazer da mesma.
Em suma ainda consegui 14 exemplares, uma série deles devolvidos e desferrados mais de uma duzia sendo que não tive nenhum sargo a pertir o estralho. O lote não era grande mas já deu para matar o vicio e passar uma manhã agradável.




Cumprimentos

Sakura Shinjin 3mts


A nova cana de Spinning da Sakura a Sinjin, vem substituir a já descontinuada Shukan.
Apresenta vários tamanhos desde canas mais curtas com 1,80mts para pesca em águas interiores a predadores até aos 3mts para o spinning ao Robalo no mar.
Para quem conheceu a Shukan esta é uma cana um pouco diferente, cresceu não só em tamanho mas também em "maturidade" é uma cana mais robusta para enfrentar condições mais agrestes.
Não deixa de ser uma Sakura, com belos pormenores ao nível dos acabamentos e materiais utilizados.
Fica em slide uma pequena apresentação deste modelo.
A Sakura é importada para Portugal pela Magospesca/Prosargosteam

Mais uns sargos à bóia

Num dia em que nem estava muito virado para ir à pesca acabei por decidir à ultima da hora fazer companhia ao Nuno e ir usufruir de mais um dia perto do mar e ao mesmo tempo tentar uns sargos.
Para ser franco as espectativas na minha optica eram fracas. Para além de estar bastante cançado fisica e psicológicamente não me agradava muito a previsão climatérica. Foi bem cedo que se arrancou com o objectivo de apanhar algum isco. Café para aquecer pois o frio era para homens de barba rija, arrancar, meia duzia de conversas pelo caminho e rapidamente lá estávamos a apanhar algum isco para a jornada. Já no pesqueiro acabei por confirmar que o vento prejudicava muito a pesca que pretendiamos fazer e ainda para mais o pesqueiro já estava ocupado o que nos fez escolher outra zona. O frio desse nem se fala e puxado a vento tornava-se bastante desagradável. O melhor mesmo era o mar que estava com uma boa cor e com umas vagas bem grandes que oxigenavam bem o pesqueiro.
Relativamente ao peixe em si lá ia aparecendo um de vez em quando e as capturas eram espaçadas dando a sensação de que não existiam cardumes e só "caçando aqui e ali" pelas pedras é que se ia conseguindo sentir algum peixe.
No meu caso capturei 17 sargos dos quais devolvi os mais pequenos apesar de terem medida e ainda perdi mais meia duzia a desferrar.
O melhor mesmo ainda foram os panados, os croquetes e as batatas fritas caseiras que o Nuno levou para o nosso almoço e que estavam de sonho e depois ainda me calhou um tex-mex e uma cola "à nariz"....bem bom!!

Aqui vos deixo a foto para a posteridade


A foto das capturas


O aspecto do mar na zona onde pescámos



Abraço
Sérgio Tente

"Achigã" Para mais tarde recordar

Ao verem este video, compreenderão que não será certamente por acaso que esta será a minha estreia a escrever neste local de divulgação e partilha entre amigos.
Com uma bela notícia de colocação de emprego, lá fui numa manhã bem cedo acompanhado pelo Sérgio aos "verdinhos". Esta seria uma das minhas ultimas saídas de pesca da semana pela que havia que aproveitar.
Com dois dedos de conversa, rápidamente chegámos a um consenso do local a visitar naquele dia. Apesar de não ter ainda dado grandes frutos em termos de capturas até aí, era um local daqueles que nos enche o espírito pela calma, tranquilidade e momentos de rara beleza que nos proporciona.
Já com alguns lançamentos feitos começámos a sentir os primeiros ataques e começaram a sair os primeiros exemplares. As capturas não passavam das 500g mas davam o gozo habitual da captura desta tão nobre espécie.
Na procura sempre do melhor local, acabo por experimentar um sitio onde quase não dava para fazer um lançamento mas que tinha aquele cenário, pela grande cobertura de protecções, em que nos imaginamos se fossemos um achigã.
No primeiro lançamento consigo pôr o vinil a cerca de 15 metros de mim quase em cima de um tronco bastante grande que se atravessava no local. Assim que amostra cai na água dá-se a movimentação de uma grande massa de água com um som que nunca vou esquecer, e consigo uma reacção rápida na tentativa de ferrar o peixe! A primeira sensação que tive foi logo de se tratar de um peixe grande, não tanto pelo arranque inicial mas mais pela pouca resposta que mostrava aos meus movimentos. Por ser um local com muitas protecções, fico com a ideia que o peixe lutou para se tentar refugiar debaixo do tronco e não para nadar para águas mais profundas. Como tinha bastante confiança na linha que estava a utilizar nunca facilitei as tentativas de fuga para zonas onde poderia correr o risco de prender nas muitas estruturas submersas.
À medida que a luta se intensificava, cada vez mais tinha a certeza de se tratar de um grande exemplar, pelo que comecei a chamar pelo Sérgio que estava a cerca de 50 metros de mim mas sem contacto visual. Quando ele chegou ao pé de mim, e no meio da luta o peixe acabou por parar quando se sentiu preso no meio de um conjunto de ramos. A partir daí o video dirá muito mais do que todas as palavras que poderia aqui escrever.




Não poderia deixar de agradecer ao Sérgio pela captura das imagens, pela calma que me transmitiu, pela companhia e pela possibilidade de partilhar este momento memorável com um companheiro de fainas! A única captura para o bucho foi mesmo a bifana que fiz questão de pagar no final deste dia memorável.

A foto do exemplar:



Material: Cana Hiro Minerva Bass
Amostra: Yum Dinger Charteusse

Abraço
Francisco Santos

Sargos - Poucos mas bons

Aproveitando as tréguas que o tempo tem dado e que não são muito habituais para esta altura do ano lá fui na companhia do Bernardo a mais uma jornada de pesca ao sargo.
Para o Bernardo era dia de estrear a nova cana Tica Taurus 6m depois do acidente na sua ultima jornada em que partiu a cana ao meio. Como ele já andava com o desejo de ter uma Taurus telefonei ao Sérgio "Sargollini" da loja Maré Cheia na Rinchoa que pratica uns preços muitos agradáveis e fui lá buscar uma para ele e outra para o Francisco que também já andava "a sonhar" com uma à bastante tempo.
O dia começou com condições complicadas para a condução devido ao nevoeiro cerradissímo que encontrámos todo o caminho. Devagarinho e com cuidado pois não se via um palmo à frente acabámos por demorar mais um bom bocado a chegar ao pesqueiro.
No pesqueiro o mar estava algo esverdeado e com paradas grandes seguidas de enchios perigosos com aquelas ondas que aparecem vindas não se sabe bem de onde que para quem está a pescar perto da água podem ser muito complicadas.
Na primeira hora de pesca deu logo para perceber que não andava muito peixe pela zona pois só senti 3 sargos, 2 deles que desferraram com pena pois eram peixes grandes.
O Bernardo estreou a sua cana com 5 sargos tirados num curto periodo de tempo e uns tantos outros que se desferraram.
A pesca foi feita de pesqueiro em pesqueiro à procura dos peixes que andavam apenas de passagem.
Acabei por realizar 14 capturas de sargo tendo devolvido 6 palmeiros e guardado 8 em que 4 deles já são do meu agrado. Pena foi ter perdido neste dia 9 sargos alguns deles grandes que desferravam muito facilmente, aliás os sargos que capturei vinham todos pelo beiço não tendo 1 unico embuchado.

Os 4 maiores


As minhas capturas neste dia




Cumprimentos
Sérgio Tente

Mais uma jornada de sargos

Para aproveitar uma boa previsão meteorológica obvio é que sempre que é possível se combina mais uma ida aos sargos.
Assim foi, com previsões de mar pequeno, sol e temperatura amena concerteza que pelo menos um bom passeio ia ser na companhia do Nuno e do Bernardo.
Café da praxe ainda bem de noite e toca a andar. Já no pesqueiro considerámos que as condições não seriam as mais indicadas para pescar aos sargos e optámos por experimentar outra zona que acabou por ter um pouco melhores condições.
Iniciada a pesca e logo o dia ficava estragado, o Bernardo logo no primeiro lançamento ferra um excelente sargo, na casa do 1.5kg e quando está a içá-lo a cana cede e parte mesmo a meio. Por incrível que pareça não tinhamos levado mais nenhuma cana e a pesca acaba neste momento para ele e para nós o "sabor" das nossas capturas já nada tem a ver com aquilo que seria normal.
Relativamente à pesca realizada foi produtiva apesar de o mar por vezes fazer grandes razos em que se via o fundo. Muito sargo sem medida e salemas a desiscar mas lá foram aparecendo uns sargos razoáveis para o dia que estava.

Aqui fica o resultado da minha pescaria que dedico ao Bernardo pela paciência que teve em estar todo o dia a ver pescar.


Por vezes o mar ficava assim o que como devem calcular é muito mau para a pesca desta espécie



Cumprimentos
Sérgio Tente

Sargos "tirados a ferros"

Aproveitando uma aberta de tempo e pelo facto de ter tido algum sucesso na jornada anterior decidi voltar a apostar no mesmo pesqueiro e tentar mais uma boa pesca.
Neste dia já a maré ficava a meio do dia e o mar a apresentar características completamente diferentes. Maré totalmente vazia ao amanhecer não dava grande alento e quando chegámos ao pesqueiro ainda mais desalento com o mar parado, águas abertas e um vento que para além de muito frio "chateava" a pesca e não deixava fazer as coisas em condições.
Nas previsões windguru teriamos 1.4m de manhã e de tarde já 2.6m o que fazia acreditar que se poderia ainda vir a ter um bom dia de pesca.
Relativamente ao pesqueiro escolhido pela manhã as condições não tinham nada a ver com as da semana anterior com o mar a levantar muita areia e fazendo quase praia na maré vazia. Optando por um segundo pesqueiro os resultados foram péssimos apenas com um sargote capturado. Mais uma vez mudámos e fomos a um terceiro e quarto pesqueiros onde já com a maré quase cheia e águas bastante razoáveis e bem oxigenadas continuávamos sem sentir nada. O mar estava de enchios, a crescer a olhos vistos, águas um pouco abertas mas a começar a tapar com a rebentação cada vez mais forte e o ceu totalmente nublado davam ainda alguma esperança para que na vazante e com mar rijo se podesse safar o dia. Numa decisão já de esforço pois as pernas já começavam a doer de tanta caminhada decidimos experimentar um pesqueiro daqueles que o caminho chateia e ainda para mais onde já tinhamos feito algumas pescas sem resultados convincentes. Depois de descansar um pouco e analisar o pesqueiro iniciámos a pesca e nada de novo. Começou então o mar a mostrar o seu esplendor, com vagas grandes e bastante oxigenação começámos a sentir uns peixes e com o auxilio de uma boa engodagem acabámos por fazer um final de dia engraçado com algumas capturas, algum peixe devolvido e também alguns a desferrar mas infelizmente os grandes exemplares não compareceram apenas com as salemas XL a testar as canas em grande.

Foi com muito esforço que lá consegui fazer esta pesca que não sendo nada de especial acabou por ter um sabor especial "O sabor da teimosia".

O aspecto do pesqueiro no final com alguma areia a levantar e cor esverdeada mas com condições razoáveis e bem oxigenado

E aspecto do tempo era este.....a prometer trabalhos. Quanto ao mar criou uma cor esverdeada ainda mais forte para o final


Foi um dia muito bem passado com é normal no pescatugateam desta vez com a excelente companhia do Francisco e do Pedro que garatem sempre boa disposção e um dia de pesca do melhor. A eles agradeço assim como ao restante pescatugateam os muitos e bons dias de pesca que nestes ultimos anos tem proporcionado.

Cumprimentos
Sérgio Tente

Sargos à bóia ao amanhecer

Não vai fácil este Outono/Inverno assim como as condições que tem proporcionado para a pesca à bóia (pelo menos nas zonas que frequento habitualmente). Águas verdes e castanhas quando o norte o vento e a chuva apertam e por vezes demasiado lusas ou paradas quando o sul e o leste se mostram tempo demais. Certo é que para quem tem de se sujeitar apenas aos dias possíveis muitos são por esta altura os factores a ter em conta. Em primeiro lugar está mesmo o "ir à pesca" mesmo que por vezes já se saiba de antemão que o mais provável é ser apenas mais um bom dia de passeio na companhia da rapaziada. Depois não esquecer que no inverno os acessos aos pesqueiros obrigam a outros cuidados e portanto há que ser ponderado, racional e o mais cuidadoso possível. Isto tudo para introduzir aquilo que foi esta pesca. Devido às condições climatéricas deste dia decidimos fazer uma incursão específica a um daqueles pesqueiros que podemos denominar de tranquilos em termos de acesso mas bastante intranquilos em termos de "molhas" que muitas vezes são de alto a baixo. Sair de casa bem cedo, beber uma cafezada antes de nos fazermos à estrada e pelo caminho que é longo vai-se trocando algumas impressões de experiências antigas no local escolhido para este dia. Ainda de noite e já perto do pesqueiro começa a ficar a ideia de que o que o windguru nos dizia era já pouco credível. Fomos com ideias de pescar com 2 metros e estariam 1.3 metros a 1.5 metros neste dia. Com o dia a querer nascer torna-se também claro que as águas são bonitas mas algo lusas. Escolhemos ambos pesqueiros diferentes e a pesca inicia-se mesmo ao nascer do dia que coincide com o inicio da vazante de uma maré de pouca água e contra alguma espectativa nossa a primeira hora é de grande actividade com uma série de capturas seguidas no meu caso com 8 sargos seguidos em outros tantos lançamentos. Acabam por entrar alguns peixes de bom porte que na maioria partem nos perceves devido ao facto de a maré "meter pouca água" e principalmente porque nem eu nem o Nuno tinhamos levado fio para aquelas condições e estivemos sempre a pescar fino. Há ainda uma série considerável de capturas de pequenos sargotes que são devolvidos e bastante peixe a desferrar. Mal o sol começou a bater na água começámos a ver o fundo o que só não acontecia com mais regularidade porque perto do nosso pesqueiro estava a meter areia e turvava um pouco a zona mas a meio da manhã já estava feita a jornada e não nos podemos queixar pois o resultado final não foi nada mau.
Relativamente às minhas capturas deixo-vos aqui o resultado deste dia sendo que a pesca do Nuno foi também do mesmo nível mas infelizmente não dispomos de foto



Cumprimentos
Sérgio Tente

Les Bars en Bretagne

Para início do ano, prestamos aqui os novos votos de um excelente 2011.
E dedicamos este foto artigo a todos os Portugueses emigrados no estrangeiro.
Estas fotos foram-nos enviadas pelo Luís Morais de Vasconcelos de Vila Praia de Ancora, um desses Portugueses radicados em França há 20 anos, e que partilha da nossa paixão pela pesca.
Os Robalos foram capturados a pescar à bóia com isco vivo, tal como se pratica alguns locais da nossa costa.
A diferença pode estar no nº de capturas e na qualidade das mesmas, e não nos devemos esquecer que estamos a falar de capturas num país com regras diferentes das praticadas em Portugal.

 
Mais uma vez desejamos votos de um bom ano, a todos os nossos leitores.
Abraço
Pescatugateam

Alterações no blog

Informamos todos os leitores do blog Pescatuga, que iremos proceder a alterações no template.
Por esse motivo o blog irá estar fechado, a partir do dia 24 de Dezembro, aparecendo a informação de que só é possível a visualização a leitores convidados.(Apenas para manutenção).
A abertura está prevista para o dia 1 de Janeiro e sem restrições tal como está no presente momento.

Temos para inicio de ano um excelente artigo sobre pesca ao barbo com artificiais em Kayak.
Iremos tentar dar a conhecer um pouco de todas as modalidades de pesca praticadas em Portugal, sejam em mar ou águas interiores, com artigos de Carpfishing, Flyfishing, Francesa, Inglesa e muito mais.
Iremos também dar a conhecer algumas das novidades para 2011 de alguns dos importadores nacionais.

Esperamos por vós em Janeiro, até lá fazemos votos de umas óptimas festas.
Abraço 
Pescatugateam

Informamos a todos los lectores el blog Pescatuga, a que iremos a proceder las alteraciones en plantilla.
Por esta razón el blog irá a ser cerrado, a partir del día 24 de diciembre, apareciendo la información de eso es solamente posible la visualización que los lectores invitaron. (Solamente para el mantenimiento).
La abertura se preve para el día 1 de enero y sin restricciones mientras que es en el actual momento.
Tenemos por el año que comienza un artículo excelente sobre pescados al barbel con artificial en Kayak.
Iremos a intentar dar para saber una poco de todas las modalidades de los pescados practicados en Portugal, estamos en el mar o aguas internas, con los artículos de Carpfishing, de Flyfishing, del francés, del inglés y mucho más.
También iremos a dar para saber algunas de las nuevas características para 2011 de algunos de los importadores nacionales.

Le esperamos en enero, hasta que hacemos votos fiestas felices.
Saludos
Pescatugateam




Nous informons tous les lecteurs de blog Pescatuga, qui enragent procéder à des modifications dans template.
De ce fait blog ira être fermé, à partir de 24 décembre, en apparaissant à des informations dont seulement soit possible la visualisation les lecteurs invités. (Seulement pour manutention).
L'ouverture est prévue pour le jour 1er janvier et sans restrictions tel qu'il est au présent moment.
Nous avons pour début d'année un excellent article sur pêche au barbeau avec artificiels dans Kayak.
Enragez essayer de faire connaître un peu de toutes les modalités de pêche pratiquées au le Portugal, soyez en mer ou des eaux intérieures, avec des articles de Carpfishing, de Flyfishing, de Française, d'Anglaise et davantage.
Enragez aussi faire connaître certaines des nouveautés pour 2011 de certains des importateurs nationaux.
Nous attendons par vous en janvier, jusqu'à là faisons des votes de excellentes fêtes.

Accolade
Pescatugateam


We inform all the readers of blog Pescatuga, who we will go to proceed the alterations in template.
For this reason blog will go to be closed, from day 24 of December, appearing the information of that is only possible the visualization the readers invited. (Only for maintenance).
The opening is foreseen for day 1 of January and without restrictions as it is at the present moment.
We have for year beginning an excellent article on fishes to the barbel with artificial in Kayak.
We will go to try to give to know a little of all the modalities of fishes practised in Portugal, are in sea or internal waters, with articles of Carpfishing, Flyfishing, Frenchman, English and much more.
We will also go to give to know some of the new features for 2011 of some of the national importers.
We wait for you in January, until we make votes of excellent parties there.

I hug
Pescatugateam







Sargos à bóia a pescar com sardinha

Isto de morar longe do mar por vezes coloca entraves a coisas tão básicas como arranjar isco para uma jornada de pesca. Certo é que quando moramos longe da costa se decidirmos à ultima da hora ir fazer uma pescaria muitas vezes temos que nos sujeitar ao que há ou àquilo que se conseguir arranjar (não só isco mas por vezes também material). Para quem tenha uma arca para o efeiro, guardar sardinha e outros iscos é uma mais valia nestas situações o que infelizmente não acontece no meu caso. Isto tudo para dizer que um dia destes e após chegar a casa fui ver o windguru e "dei de caras" com umas condições razoáveis para ir fazer uma maré e decidi arrancar. Tinha apenas algumas gambas e preceves congelados e por isso passei por alguns hipermercados em busca de sardinha para engodo e gamba para iscar. Sardinha só consegui arranjar 2kg fresca e mal empregada para a pesca a um preço que até me custa relembrar. A gamba a um preço exurbitante ficou lá até porque a pesca seria breve e "os restos" teriam que chegar.
No pesqueiro águas razoáveis, mar grande e oxigenado mas o vento no dobro daquilo que estava previsto. Primeiro pesqueiro e metade do isco serviu para meia duzia de sarguetas devolvidas e lá comecei a pensar "estou a ficar sem isco". Mudei para um segundo pesqueiro e mais do mesmo pequenos exemplares de sargo e salema "limpavam" o anzol num instante. No perceve nem tocavam e fazer engodo também de nada valia pois não havia isco e a presença de tanto exemplar de pequenas dimensões ainda pioraria a situação. Agarrei numas sardinhas e fiz uns filetes que pela consistência da sardinha ficavam rijos e perfeitos para iscar. Mudei a dinâmica da pesca e optei por pescar numa zona onde o mar estava bastante mais bruto com iscadas bem compostas e o resultado acabou por ser compensatório com algumas capturas e alguns peixes a desferrarem. Foram 7 os exemplares de sargo guardados, perdidos outros tantos a desferrar e a partir e não faço ideia de quantos devolvidos mas foram bastantes.

Cumprimentos
Sérgio Tente

Como fazer nós de união - Por Mário Barros

Estuário do Rio Sado - Atrocidades

As autoridades continuam de olhos fechados para o que se passa um pouco por toda a nossa costa.
Para quando uma discussão profunda com todos os intervenientes?
Com os profissionais que têm de ganhar o pão, na árdua vida pesqueira, mas que em simultâneo devem mudar o seu pensamento de respeito para com o mar.
É comum ouvir dizer que respeitam o mar.....mas só quando está bravo e as condições nas barras são difíceis para entrar ou sair.
Ainda existe em alguns uma politica medieval do "lá vai disto" borda fora com tudo o que é lixo.
Excessos em capturas que em alguns casos podiam ser devolvidas com vida, e no entanto acabam por morrer a bordo e depois deitadas ao mar.
Onde está a fiscalização?Será que têm fiscalização?......hum.....não devem ter.....
Hoje tanto se fala em preservação e aqueles que mais necessitam dela directamente, ainda estão "cegos" com práticas desastrosas.
Como é que se explica a um filho uma situação destas?
Este vídeo foi-nos enviado hoje e pediram-nos para o publicar e assim dar a conhecer mais um pouco daquilo que já sabemos que existe.
Se tiver ou conhecer vídeos com situações idênticas envie-nos, temos todo o prazer em divulgar estas degradantes situações.
Pode ser que um dia alguém queira realmente meter o dedo na ferida....

Catálogo Sakura 2011

Neste catálogo é possível ficar a conhecer as novidades não só da Sakura, como a nova Shinjin para spinning ao Robalo, mas também todas as novidades da IMA, Molix, River2Sea, Gary Yamamoto e Sébile.
O catálogo está em formato flash e para o visualizar clique sobre a imagem.
Pode também fazer o download em pdf aqui.

Não sei se gosto.....de Douradas grandes à bóia.....

É claro que o titulo deste artigo nada tem a ver com a realidade, é mais uma brincadeira que nós aqui no pescatuga temos uns com os outros a quando de uma boa captura.
Capturar uma Dourada à bóia com 4kg ou mais, é decerto um momento para ficar sempre registado nas nossas memórias pessoais.
A  1ª arrancada é dela, 40, 50mts ou mais....haja fio no carreto e sorte à mistura, sentir que o peixe está por entre rochas submersas, procurando sempre um local de abrigo, torna a captura sempre imprevisível até ao último momento.

Irei aproveitar este artigo para desenvolver algumas questões que me têm colocado.
Conhecer o fundo do pesqueiro é uma mais valia para derrotar as grandes Douradas, a morfologia deste é um factor determinante para sabermos até onde podemos forçar o equipamento.
- Logicamente que em fundos de areia podemos forçar mais até ao limite as nossas linhas.
- Em fundos mistos convém saber onde está ou estão, aqueles rochas de que tanto os peixes gostam para se abrigar e tentar escapar.
Forçar um pouco para o lado contrário ou tentar abrandar o arranque forçando pode ser decisivo.
-Fundos em caneiros de pedra,  tentar sempre trabalhar o peixe paralelamente aos caneiros.
-Fundos só de pedra ou maioritariamente de pedra, pessoalmente deixo as Douradas levarem a linha que quiserem nos 1ºs arranques.
Por vezes até param entocadas entre as rochas, nessa altura relaxe, sente-se, fume um cigarro, mas sempre com tensão na cana, nunca afrouxe, é imprescindível estar sempre a sentir tensão, por norma acabam por sair preferindo o mar aberto.
As douradas têm placas ovais convexas no céu da boca e na parte inferior, assim como molares, em suma a boca da Dourada é bastante rija, se o anzol estiver mal espetado, afrouxar a linha é meio caminho para se desferrar.
As águas;
-Em águas calmas e pouco oxigenadas, a tarefa é sempre mais difícil, por vários motivos, a apresentação do isco deverá ser mais trabalhada ou natural.
-As linhas mais finas, a nossa presença mais refundida para que a nossa sombra se torne menos visível..etc.
-E quando se consegue ferrar uma, é quase certo que irá para o fundo, procurar todos os buracos e reentrâncias possíveis para se esconder e fugir.
Procure por uma escoa, ( zona de águas mais mexidas devido ao recuo da onda) para trabalhar a Dourada, pode parecer um contraceno, mas as escoas fazem-nas subir e sair do fundo.
É certo que teremos a Dourada de lado a aproveitar a força da água, mas estará fora das rochas submersas.
Depois com calma e com o auxilio de xalavar ou do cesto, teremos um troféu para mais tarde recordar.
Estes  são apenas alguns apontamentos pessoais, referem-se a pesqueiros de costa, em mar aberto.
Nunca esquecer que todas as capturas têm a sua particularidade e na pesca não há uma ciência exacta.
Muito mais há para escrever e num próximo artigo tentarei falar, dos materiais e o porquê da sua utilização.

Abraço
Pedro Batalha

Robalos - Spinadela fria e solitária

Devido ao facto de o mar se apresentar com poucas condições para a pesca do sargo resolvi investir umas horas nas amostras e tentar capturar uns robalos.
Para esta jornada não tive companhia portanto posso dizer que estive quase a não arrancar. A noite estava já bastante fria e sair da cama para ir fazer 80km até ao mar ainda para mais sem companhia não foi fácil (e mais 80km para voltar para casa). O objectivo seria o amanhecer e vir embora porque como era dia de semana há trabalho para cumprir. Assim foi arranquei e cheguei ao pesqueiro por volta das 4 da manhã, o tempo embora frio estava bom, sem vento e boas condições de mar.
Levei 3 canas para o tipo de condições que fosse encontrar e optei por utilizar a mikado athis 3.05 - 10-50g em conjunto com o shimano rarennium 4000 devido ao facto de o mar estar tranquilo e deixar pescar com animações.
Nas 2 primeiras horas não senti absolutamente nada e foi já com o dia a nascer que tive a sorte de no espaço de 30 minutos sentir 4 robalos, 2 deles que capturei e outros 2 perdidos por desferrar. Fui recompensado pelo frio que apanhei e mais uma vez pela teimosia de lá ir.

Cumprimentos

Jornadas de sargo á bóia

Análise de material e o meu record de Sargo
Neste relato pretendo falar-vos de três jornadas de pesca ao Sargo à bóia em falésia e ao mesmo 
tempo analisar os materiais utilizados no contexto em que a qualidade (ou não) nos proporcione 
um final feliz quando ferramos grandes exemplares.Em algumas das ultimas jornadas que fiz ao 
Sargo os grandes exemplares apareceram e tive a sorte de conseguir concretizar algumas 
capturas mas outras acabaram por ficar pelo caminho, seja por azar ou por alguns pormenores 
que irei aqui analisar.Na primeira jornada como as águas estavam abertas optei por pescar fino 
o que é sempre um risco no caso de aparecerem grandes exemplares. O arranque de um Sargo 
grande pode por vezes não ser muito violento mas um Sargo velho quase sempre procura encovar
por vezes em fendas muito estreitas e depois conseguir forçar para o tirar de lá exige um bom fio 
porque a rocha afiada, o perceve, o mexilhão ou as lapas partem muito facilmente a linha do 
estralho.Neste dia O 4 exemplar que ferro é um Sargo velho, negro daqueles que fazem bater o 
coração. A luta é forte e o peixe tenta várias vezes uma fenda que conheço perfeitamente e que 
sei que se ele lá entrasse muito provavelmente já não iria sair. Forcei com calma, o peixe acabou 
por ceder e perder as forças. Depois vem a parte em que vamos içar o peixe, estando a uns bons 
metros de altura com mar calmo meter o cesto será sempre o mais indicado mas naquele caso 
optei por içar a peso. Foi um belo exemplar de 1.650g.Material utilizado: Cana Tica Taurus 
6metros; carreto ShimanoTP 6000fb; multi 0.19 no carreto; fluocoating 0.25 no estralho.O conjunto 
que estava a utilizar dava-me confiança para e tal e o que é certo é que o peixe veio para seco 
mas foi um testeexcelente ao material. Relativamente ao comportamento da cana mostrou estar 
à vontade e não a senti no limite o que me levou a pensar que iça a peso mais de 2 kg. O carreto 
esse apenas confirmou que não há qualquer tipo de problema com exemplares grandes e não 
mostra nenhumponto de fraqueza. O fio desde que esteja em boas condições (sem estar ofendido)
e desde que seja de uma marca razoável/boatambém não será problema quando acompanhado 
por um restante material de qualidade que inclui também um bom anzol.

Na segunda jornada e devido a um problema no meu shimano tp6000 que já se andava a arrastar 
à meses acabei por levá-lo aoarranjo e por curiosidade levei um carreto que adquiri para o spinning 
para ver qual o seu desempenho neste tipo de pesca.Esse carreto é o Shimano rarennium 4000 
que utilizei em muitas jornadas de spinning e que deu boas provas a pescar junto à água.Neste 
dia o mar estava bem mexido com enchios grandes, águas oxigenadas.A cerca de 45 minutos de 
anoitecer acabei por "dar com eles".Eram peixes de bom porte mas desde logo comecei a pensar
"será que este carreto aguenta" visto que estava a pescar bem alto. Os primeiros Sargos foram 
na casa das 700/800g e o carreto tranquilo até aparecer um Sargo na casa do 1.5kg que de 
imediato tive medo de içar, neste caso optei por meter o cesto o que correu mal porque alguns 
enchios grandes não deixaram o peixe entrar no cesto antes de partir numas pedras. Os exempla-
res seguintes já foi com a ideia "ou vem ou não vem". Optei por um fio mais grosso 0,30 e com os 
peixes ferrados na água não tive problemas em força-los e na altura de içar percebi que o carreto 
não pode passar muito daquilo, 3 Sargos de 1.200g, 1.100 e 950g seguidos e o carreto apesar 
de responder bem sentia-se que não tinha sido concebido para tal. Utilizeio mesmo material da 1º
jornada excepto o carreto e considero que tudo acabou por ser diferente até a minha própria 
prestação em acçãode pesca. Capturei 7 Sargos e perdi 8 alguns deles por ter hesitado em içar 
ou meter o cesto.
A terceira jornada acaba por confirmar o que disse anteriormente. Num dia de mar com uma cor 
linda mas com uma ondulação brutal que já nem deixada estar sempre à pesca o próprio peixe 
acabou por se afastar. Realizei apenas 3 capturas mas a ultima já rente à noite acabou por ser de 
um exemplar fantástico. O material que utilizei foi o mesmo da 2ª jornada o que mais uma vez 
punha uma pressão muito alta sobre o carreto. Num dos últimos lançamentos da jornada ferrei um 
exemplar de grande porte que de imediato se meteu dentro de uma fenda, neste caso pude forçar 
pois estava a pescar grosso e com um estralho novo. Tirado o peixe do buraco e depois de o 
"matar" pedi ao Nuno Costa que me ajudasse agarrando na cana para eu meter o cesto. As coisa 
com o cesto não correram com a velocidade desejada e uma série de enchios levaram o peixe 
para uma zona de pedras quase a seco. Tentou-se tirar o peixe a peso mas apesar de a cana 
aguentar o carreto logo na primeira volta estalou e não mexeu mais (insistindo teria partido a roda 
de coroa quase de certeza).Acabei por meter o cesto e o peixe lá veio também com a preciosa 
ajuda do Nuno. Foi o meu maior exemplar até hoje, pesou 2kg (1.980g)já em casa.
Concluindo, por mais calma e destreza que tenha o pescador considero que estar equipado com 
bom material faz toda a diferença quando estamos a falar de capturar grandes exemplares à bóia. 
Material de qualidade pode ser uma ajuda enorme assim como um pouco de sorte também é 
sempre bem vinda.
Cumprimentos
Sérgio Tente

Feira de Outono

Esta feira na herdade da Mourisca (Faralhão), pretende a divulgar os produtos regionais e os conhecimentos tradicionais da região do Sado,
Será também lançado o livro Aves de Portugal, haverá passeios para observação de Aves, palestras e passeios de barco.
Clicar aqui para visualizar o programa completo.

Projecto Biomares (algumas conclusões).

Nestes últimos anos temos assistido um pouco por toda a costa, à criação de novas regras em zonas protegidas.
O Cabo Espichel situado no parque natural de Arrábida é um desses exemplos.
Já aqui foram publicados artigos com alguma informação, sobre os estudos e projectos que se realizam nesta área e que podem ser consultados aqui e aqui.
Pode aqui fazer o download do mapa Postal com Informação sobre regras de utilização e actividades, pesca desportiva, zonamento, etc.
O projecto BIOMARES nasceu da ideia de ajudar a preservar e a recuperar a biodiversidade do Parque Marinho Luiz Saldanha
Este importante parque marinho português está implementado numa zona considerada um “hotspot” de biodiversidade marinha.

Passado algum tempo do inicio deste projecto, já se podem tirar conclusões muito significativas dos estudos efectuados.
Desde o seu início em 2007, já foram encontradas 220 novas espécies entre peixes, crustáceos, poliquetas, bivalves e equinodermes, elevando para 1320 o nº de espécies registadas no local.
Aqui ficam para download os relatórios até agora efectuados.
Para consultar todo este projecto e toda a informação disponível pode aceder ao site oficial em Projecto Biomares
Nota:Algum do texto e fotos, aqui publicados foram retirados em excertos ou na integra do site  Projecto Biomares.

Pesca de Sargos

O nosso amigo e companheiro de pescas o Kiko, continua com a mão quente nos Sargos.
Depois de um interregno, por diversos motivos, presenteia-nos com uma bela pesca destes exemplares.
A pescar com gamba congelada e a engodar forte com Sardinha moída, capturou alguns Sargos de bom porte, Safias e um bom Bodião.

Material utilizado:
Cana: 6mts. Barros Força4
Carreto: Quantum Cabo 5000