Sérgio Tente

Pesca aos Sargos

Agradecimento

Pesca aos Sargos, Robalos e Douradas

Francisco Santos

Pesca com Sardinha

Douradas

Pesca à boia ás Douradas

Achigãs

Pesca de margem aos predadores de águas interiores

Sargos à bóia a pescar com sardinha

Isto de morar longe do mar por vezes coloca entraves a coisas tão básicas como arranjar isco para uma jornada de pesca. Certo é que quando moramos longe da costa se decidirmos à ultima da hora ir fazer uma pescaria muitas vezes temos que nos sujeitar ao que há ou àquilo que se conseguir arranjar (não só isco mas por vezes também material). Para quem tenha uma arca para o efeiro, guardar sardinha e outros iscos é uma mais valia nestas situações o que infelizmente não acontece no meu caso. Isto tudo para dizer que um dia destes e após chegar a casa fui ver o windguru e "dei de caras" com umas condições razoáveis para ir fazer uma maré e decidi arrancar. Tinha apenas algumas gambas e preceves congelados e por isso passei por alguns hipermercados em busca de sardinha para engodo e gamba para iscar. Sardinha só consegui arranjar 2kg fresca e mal empregada para a pesca a um preço que até me custa relembrar. A gamba a um preço exurbitante ficou lá até porque a pesca seria breve e "os restos" teriam que chegar.
No pesqueiro águas razoáveis, mar grande e oxigenado mas o vento no dobro daquilo que estava previsto. Primeiro pesqueiro e metade do isco serviu para meia duzia de sarguetas devolvidas e lá comecei a pensar "estou a ficar sem isco". Mudei para um segundo pesqueiro e mais do mesmo pequenos exemplares de sargo e salema "limpavam" o anzol num instante. No perceve nem tocavam e fazer engodo também de nada valia pois não havia isco e a presença de tanto exemplar de pequenas dimensões ainda pioraria a situação. Agarrei numas sardinhas e fiz uns filetes que pela consistência da sardinha ficavam rijos e perfeitos para iscar. Mudei a dinâmica da pesca e optei por pescar numa zona onde o mar estava bastante mais bruto com iscadas bem compostas e o resultado acabou por ser compensatório com algumas capturas e alguns peixes a desferrarem. Foram 7 os exemplares de sargo guardados, perdidos outros tantos a desferrar e a partir e não faço ideia de quantos devolvidos mas foram bastantes.

Cumprimentos
Sérgio Tente

Como fazer nós de união - Por Mário Barros

Estuário do Rio Sado - Atrocidades

As autoridades continuam de olhos fechados para o que se passa um pouco por toda a nossa costa.
Para quando uma discussão profunda com todos os intervenientes?
Com os profissionais que têm de ganhar o pão, na árdua vida pesqueira, mas que em simultâneo devem mudar o seu pensamento de respeito para com o mar.
É comum ouvir dizer que respeitam o mar.....mas só quando está bravo e as condições nas barras são difíceis para entrar ou sair.
Ainda existe em alguns uma politica medieval do "lá vai disto" borda fora com tudo o que é lixo.
Excessos em capturas que em alguns casos podiam ser devolvidas com vida, e no entanto acabam por morrer a bordo e depois deitadas ao mar.
Onde está a fiscalização?Será que têm fiscalização?......hum.....não devem ter.....
Hoje tanto se fala em preservação e aqueles que mais necessitam dela directamente, ainda estão "cegos" com práticas desastrosas.
Como é que se explica a um filho uma situação destas?
Este vídeo foi-nos enviado hoje e pediram-nos para o publicar e assim dar a conhecer mais um pouco daquilo que já sabemos que existe.
Se tiver ou conhecer vídeos com situações idênticas envie-nos, temos todo o prazer em divulgar estas degradantes situações.
Pode ser que um dia alguém queira realmente meter o dedo na ferida....

Catálogo Sakura 2011

Neste catálogo é possível ficar a conhecer as novidades não só da Sakura, como a nova Shinjin para spinning ao Robalo, mas também todas as novidades da IMA, Molix, River2Sea, Gary Yamamoto e Sébile.
O catálogo está em formato flash e para o visualizar clique sobre a imagem.
Pode também fazer o download em pdf aqui.

Não sei se gosto.....de Douradas grandes à bóia.....

É claro que o titulo deste artigo nada tem a ver com a realidade, é mais uma brincadeira que nós aqui no pescatuga temos uns com os outros a quando de uma boa captura.
Capturar uma Dourada à bóia com 4kg ou mais, é decerto um momento para ficar sempre registado nas nossas memórias pessoais.
A  1ª arrancada é dela, 40, 50mts ou mais....haja fio no carreto e sorte à mistura, sentir que o peixe está por entre rochas submersas, procurando sempre um local de abrigo, torna a captura sempre imprevisível até ao último momento.

Irei aproveitar este artigo para desenvolver algumas questões que me têm colocado.
Conhecer o fundo do pesqueiro é uma mais valia para derrotar as grandes Douradas, a morfologia deste é um factor determinante para sabermos até onde podemos forçar o equipamento.
- Logicamente que em fundos de areia podemos forçar mais até ao limite as nossas linhas.
- Em fundos mistos convém saber onde está ou estão, aqueles rochas de que tanto os peixes gostam para se abrigar e tentar escapar.
Forçar um pouco para o lado contrário ou tentar abrandar o arranque forçando pode ser decisivo.
-Fundos em caneiros de pedra,  tentar sempre trabalhar o peixe paralelamente aos caneiros.
-Fundos só de pedra ou maioritariamente de pedra, pessoalmente deixo as Douradas levarem a linha que quiserem nos 1ºs arranques.
Por vezes até param entocadas entre as rochas, nessa altura relaxe, sente-se, fume um cigarro, mas sempre com tensão na cana, nunca afrouxe, é imprescindível estar sempre a sentir tensão, por norma acabam por sair preferindo o mar aberto.
As douradas têm placas ovais convexas no céu da boca e na parte inferior, assim como molares, em suma a boca da Dourada é bastante rija, se o anzol estiver mal espetado, afrouxar a linha é meio caminho para se desferrar.
As águas;
-Em águas calmas e pouco oxigenadas, a tarefa é sempre mais difícil, por vários motivos, a apresentação do isco deverá ser mais trabalhada ou natural.
-As linhas mais finas, a nossa presença mais refundida para que a nossa sombra se torne menos visível..etc.
-E quando se consegue ferrar uma, é quase certo que irá para o fundo, procurar todos os buracos e reentrâncias possíveis para se esconder e fugir.
Procure por uma escoa, ( zona de águas mais mexidas devido ao recuo da onda) para trabalhar a Dourada, pode parecer um contraceno, mas as escoas fazem-nas subir e sair do fundo.
É certo que teremos a Dourada de lado a aproveitar a força da água, mas estará fora das rochas submersas.
Depois com calma e com o auxilio de xalavar ou do cesto, teremos um troféu para mais tarde recordar.
Estes  são apenas alguns apontamentos pessoais, referem-se a pesqueiros de costa, em mar aberto.
Nunca esquecer que todas as capturas têm a sua particularidade e na pesca não há uma ciência exacta.
Muito mais há para escrever e num próximo artigo tentarei falar, dos materiais e o porquê da sua utilização.

Abraço
Pedro Batalha

Robalos - Spinadela fria e solitária

Devido ao facto de o mar se apresentar com poucas condições para a pesca do sargo resolvi investir umas horas nas amostras e tentar capturar uns robalos.
Para esta jornada não tive companhia portanto posso dizer que estive quase a não arrancar. A noite estava já bastante fria e sair da cama para ir fazer 80km até ao mar ainda para mais sem companhia não foi fácil (e mais 80km para voltar para casa). O objectivo seria o amanhecer e vir embora porque como era dia de semana há trabalho para cumprir. Assim foi arranquei e cheguei ao pesqueiro por volta das 4 da manhã, o tempo embora frio estava bom, sem vento e boas condições de mar.
Levei 3 canas para o tipo de condições que fosse encontrar e optei por utilizar a mikado athis 3.05 - 10-50g em conjunto com o shimano rarennium 4000 devido ao facto de o mar estar tranquilo e deixar pescar com animações.
Nas 2 primeiras horas não senti absolutamente nada e foi já com o dia a nascer que tive a sorte de no espaço de 30 minutos sentir 4 robalos, 2 deles que capturei e outros 2 perdidos por desferrar. Fui recompensado pelo frio que apanhei e mais uma vez pela teimosia de lá ir.

Cumprimentos

Jornadas de sargo á bóia

Análise de material e o meu record de Sargo
Neste relato pretendo falar-vos de três jornadas de pesca ao Sargo à bóia em falésia e ao mesmo 
tempo analisar os materiais utilizados no contexto em que a qualidade (ou não) nos proporcione 
um final feliz quando ferramos grandes exemplares.Em algumas das ultimas jornadas que fiz ao 
Sargo os grandes exemplares apareceram e tive a sorte de conseguir concretizar algumas 
capturas mas outras acabaram por ficar pelo caminho, seja por azar ou por alguns pormenores 
que irei aqui analisar.Na primeira jornada como as águas estavam abertas optei por pescar fino 
o que é sempre um risco no caso de aparecerem grandes exemplares. O arranque de um Sargo 
grande pode por vezes não ser muito violento mas um Sargo velho quase sempre procura encovar
por vezes em fendas muito estreitas e depois conseguir forçar para o tirar de lá exige um bom fio 
porque a rocha afiada, o perceve, o mexilhão ou as lapas partem muito facilmente a linha do 
estralho.Neste dia O 4 exemplar que ferro é um Sargo velho, negro daqueles que fazem bater o 
coração. A luta é forte e o peixe tenta várias vezes uma fenda que conheço perfeitamente e que 
sei que se ele lá entrasse muito provavelmente já não iria sair. Forcei com calma, o peixe acabou 
por ceder e perder as forças. Depois vem a parte em que vamos içar o peixe, estando a uns bons 
metros de altura com mar calmo meter o cesto será sempre o mais indicado mas naquele caso 
optei por içar a peso. Foi um belo exemplar de 1.650g.Material utilizado: Cana Tica Taurus 
6metros; carreto ShimanoTP 6000fb; multi 0.19 no carreto; fluocoating 0.25 no estralho.O conjunto 
que estava a utilizar dava-me confiança para e tal e o que é certo é que o peixe veio para seco 
mas foi um testeexcelente ao material. Relativamente ao comportamento da cana mostrou estar 
à vontade e não a senti no limite o que me levou a pensar que iça a peso mais de 2 kg. O carreto 
esse apenas confirmou que não há qualquer tipo de problema com exemplares grandes e não 
mostra nenhumponto de fraqueza. O fio desde que esteja em boas condições (sem estar ofendido)
e desde que seja de uma marca razoável/boatambém não será problema quando acompanhado 
por um restante material de qualidade que inclui também um bom anzol.

Na segunda jornada e devido a um problema no meu shimano tp6000 que já se andava a arrastar 
à meses acabei por levá-lo aoarranjo e por curiosidade levei um carreto que adquiri para o spinning 
para ver qual o seu desempenho neste tipo de pesca.Esse carreto é o Shimano rarennium 4000 
que utilizei em muitas jornadas de spinning e que deu boas provas a pescar junto à água.Neste 
dia o mar estava bem mexido com enchios grandes, águas oxigenadas.A cerca de 45 minutos de 
anoitecer acabei por "dar com eles".Eram peixes de bom porte mas desde logo comecei a pensar
"será que este carreto aguenta" visto que estava a pescar bem alto. Os primeiros Sargos foram 
na casa das 700/800g e o carreto tranquilo até aparecer um Sargo na casa do 1.5kg que de 
imediato tive medo de içar, neste caso optei por meter o cesto o que correu mal porque alguns 
enchios grandes não deixaram o peixe entrar no cesto antes de partir numas pedras. Os exempla-
res seguintes já foi com a ideia "ou vem ou não vem". Optei por um fio mais grosso 0,30 e com os 
peixes ferrados na água não tive problemas em força-los e na altura de içar percebi que o carreto 
não pode passar muito daquilo, 3 Sargos de 1.200g, 1.100 e 950g seguidos e o carreto apesar 
de responder bem sentia-se que não tinha sido concebido para tal. Utilizeio mesmo material da 1º
jornada excepto o carreto e considero que tudo acabou por ser diferente até a minha própria 
prestação em acçãode pesca. Capturei 7 Sargos e perdi 8 alguns deles por ter hesitado em içar 
ou meter o cesto.
A terceira jornada acaba por confirmar o que disse anteriormente. Num dia de mar com uma cor 
linda mas com uma ondulação brutal que já nem deixada estar sempre à pesca o próprio peixe 
acabou por se afastar. Realizei apenas 3 capturas mas a ultima já rente à noite acabou por ser de 
um exemplar fantástico. O material que utilizei foi o mesmo da 2ª jornada o que mais uma vez 
punha uma pressão muito alta sobre o carreto. Num dos últimos lançamentos da jornada ferrei um 
exemplar de grande porte que de imediato se meteu dentro de uma fenda, neste caso pude forçar 
pois estava a pescar grosso e com um estralho novo. Tirado o peixe do buraco e depois de o 
"matar" pedi ao Nuno Costa que me ajudasse agarrando na cana para eu meter o cesto. As coisa 
com o cesto não correram com a velocidade desejada e uma série de enchios levaram o peixe 
para uma zona de pedras quase a seco. Tentou-se tirar o peixe a peso mas apesar de a cana 
aguentar o carreto logo na primeira volta estalou e não mexeu mais (insistindo teria partido a roda 
de coroa quase de certeza).Acabei por meter o cesto e o peixe lá veio também com a preciosa 
ajuda do Nuno. Foi o meu maior exemplar até hoje, pesou 2kg (1.980g)já em casa.
Concluindo, por mais calma e destreza que tenha o pescador considero que estar equipado com 
bom material faz toda a diferença quando estamos a falar de capturar grandes exemplares à bóia. 
Material de qualidade pode ser uma ajuda enorme assim como um pouco de sorte também é 
sempre bem vinda.
Cumprimentos
Sérgio Tente

Feira de Outono

Esta feira na herdade da Mourisca (Faralhão), pretende a divulgar os produtos regionais e os conhecimentos tradicionais da região do Sado,
Será também lançado o livro Aves de Portugal, haverá passeios para observação de Aves, palestras e passeios de barco.
Clicar aqui para visualizar o programa completo.

Projecto Biomares (algumas conclusões).

Nestes últimos anos temos assistido um pouco por toda a costa, à criação de novas regras em zonas protegidas.
O Cabo Espichel situado no parque natural de Arrábida é um desses exemplos.
Já aqui foram publicados artigos com alguma informação, sobre os estudos e projectos que se realizam nesta área e que podem ser consultados aqui e aqui.
Pode aqui fazer o download do mapa Postal com Informação sobre regras de utilização e actividades, pesca desportiva, zonamento, etc.
O projecto BIOMARES nasceu da ideia de ajudar a preservar e a recuperar a biodiversidade do Parque Marinho Luiz Saldanha
Este importante parque marinho português está implementado numa zona considerada um “hotspot” de biodiversidade marinha.

Passado algum tempo do inicio deste projecto, já se podem tirar conclusões muito significativas dos estudos efectuados.
Desde o seu início em 2007, já foram encontradas 220 novas espécies entre peixes, crustáceos, poliquetas, bivalves e equinodermes, elevando para 1320 o nº de espécies registadas no local.
Aqui ficam para download os relatórios até agora efectuados.
Para consultar todo este projecto e toda a informação disponível pode aceder ao site oficial em Projecto Biomares
Nota:Algum do texto e fotos, aqui publicados foram retirados em excertos ou na integra do site  Projecto Biomares.