Boas
Esta é uma das formas com que faço a pesca nocturna aos Robalos com bóia, com a técnica de engodagem que é utilizada para a pesca na praia ao fundo.
Geralmente procuro locais com fundos de areia e alguma (pouca) pedra, com o mar a bater indirectamente no pesqueiro como;
Cantos, enseadas e outros locais mais abrigados da rebentação.
Este ano o mar ainda não se proporcionou para os pesqueiros onde habitualmente faço este tipo de pesca, de qualquer forma aqui fica a explicação da técnica que eu utilizo.
Sardinhas frescas para engodo e isca, procuro sempre Sardinhas frescas para iscar, são mais consistentes e evita-se o uso do elástico de silicone para atar.
A areia deve ser a mais fina possível, tipo a areia fina de obra com alguma goma.
Com uma pedra batem-se e misturam-se as Sardinhas juntamente com a areia até formar uma massa consistente.
Com as mãos fazem-se bolas do tamanho de laranjas, e engoda-se para o pesqueiro.
Pessoalmente nunca engodo antes de fazer o 1º lançamento, depois vou engodando ritmadamente a cada lançamento.
Nos anzóis gosto de utilizar os tamanhos 2 e 3/0, iscando com lombinhos ou filetes de Sardinha sem pele.
As bóias vão das 10g até ás 35g, podendo ser de correr ou fixas mas com starlight.As montagens podem e devem variar consoante o fundo as condições do mar e do pesqueiro.
Aqui deixo 2 montagens possíveis das muitas que se podem utilizar:
Esta é uma das que pode ser utilizada com rebentação fraca e mares mais calmos.
Esta utilizo-a com mares mais mexidos, o chumbo assente no fundo tranca mais a bóia na corrente e ondulação.
Deve ser utilizada em pesqueiros com fundos de areia.
Este foi o resultado duma pesca efectuada com neste tipo de pesca.
Agora é esperar que as condições se proporcionem para mais uma investida, espero ter ajudado e tirado algumas dúvidas.
Abraço
Está aqui mais um óptimo artigo!
ResponderEliminarNeste blog encontram-se sargos, douradas e robalos a montes :)
Bela pescaria!
Abraço
Olá José Germano, ainda bem que gostas, eu gostava se tive-se mais disponibilidade de actualizar mais vezes este espaço, mas com o trabalho e a distancia é o possível.
ResponderEliminarAbraço e obrigado pelo teu comentário
Olá Pedro
ResponderEliminarBom artigo!
Eu costumo utilizar areia, mas não faço as tais bolas como tu.
É uma maneira de engodar bastante interessante, talvez um dia eu experimente!
Forte abraço
Sérgio
Mais uma vez os meu parabéns pelo teu espaço que está a ficar recheado de pérolas.
ResponderEliminarjá fiz pescas com uma sistema de engodem parecido com esse a diferença é que a sardinha era enterrada na areia durante a baixa mar, a dificuldade estava em analisar o pesqueiro grande parte das praias não deixam utilizar este método assim como algumas marés curtas o inviabilizam.
Esse teu método é coisa de quem andou na escola da água doce :)
abraço e muitas bolinhas de engodo
e o cheiro :)nas mãos...
Mais uma vez os meu parabéns pelo teu espaço que está a ficar recheado de pérolas.
ResponderEliminarjá fiz pescas com uma sistema de engodem parecido com esse a diferença é que a sardinha era enterrada na areia durante a baixa mar, a dificuldade estava em analisar o pesqueiro grande parte das praias não deixam utilizar este método assim como algumas marés curtas o inviabilizam.
Esse teu método é coisa de quem andou na escola da água doce :)
abraço e muitas bolinhas de engodo
e o cheiro :)nas mãos...
Olá Sérgio e António Matos
ResponderEliminarEste método de engodagem não foi "inventado" por mim.
Como quase tudo na pesca, vi alguém fazer e tentei aperfeiçoar à minha maneira, como o António Matos diz; é a escola de água doce, o processo de engodagem é similar.
Comigo por vezes tem funcionado.
Abraço e obrigado pelos comentários
de facto so tinha visto este tipo de engodagem na pesca da carpa mas pareçe dar resultado com os robalos.eheh
ResponderEliminarOlá Hugo
ResponderEliminarDá resultado, em determinados pesqueiros com determinadas condições
do mar.
Algumas vezes a engodagem com a Sardinha moída num balde da forma tradicional é a mais indicada.
Mas isso temos de ser nós a avaliar no momento.
De qualquer forma esta é mais uma que se pode ter em conta.
Abraço e obrigado
Muito bom artigo.
ResponderEliminarUm abraço,
Rui